O ministro do Turismo Luiz Barretto aponta os desafios e as prioridades traçadas pelo Ministério do Turismo para que a infraestrutura turística se desenvolva e sirva não só à Copa de 2014, mas que fique como herança aos brasileiros e ao País. “O principal legado de um evento como a Copa é acelerar ações de qualificação profissional e investimentos em infraestrutura.”
Quais são os benefícios da realização da Copa do Mundo no Brasil?
A Copa do Mundo é uma das maiores, talvez a maior oportunidade do turismo brasileiro neste século. É uma grande chance de o Brasil se tornar mais conhecido, dar um salto de qualidade e, ao mesmo tempo, acelerar obras de infraestrutura que talvez, se não fosse a Copa, demorariam mais tempo. O principal legado de um evento como a Copa do Mundo é acelerar ações de qualificação profissional ou investimento em infraestrutura.
E os desafios?
Primeiro há muito planejamento. Esta é a palavra-chave, ter um bom planejamento. Também é preciso atribuir as responsabilidades de cada ente federado, o que é responsabilidade do governo federal, dos governos estaduais, das prefeituras, da iniciativa privada e da FIFA. E, dentro do governo federal, separar as atribuições de cada área, de cada ministério. A Copa será brasileira. Nem alemã nem sul-africana. Isso significa que temos que dialogar com as potencialidades do Brasil, com as virtudes, com as nossas dificuldades de um país em desenvolvimento.
A Copa ajuda, mas não é a panaceia para resolver todos os problemas de uma hora para a outra. Acho que há temas gerais que são fundamentais, como a mobilidade urbana, os transportes públicos, a questão dos aeroportos, das arenas esportivas. Sem arena esportiva, sem uma melhoria na mobilidade urbana, sem um sistema aeroportuário melhor e sem uma rede hoteleira adequada, você não tem uma boa Copa do Mundo. Em relação ao turismo, há quatro temas fundamentais: hotelaria, qualificação profissional, promoção e infraestrutura.
Começando pela hotelaria, o que há para ser feito?
O Ministério do Turismo não constrói hotel nem faz gestão direta de hotéis. A contribuição que podemos dar são as linhas de financiamento. Estamos discutindo com o BNDES para avançar com isso, para que possamos ter uma linha de financiamento para a reforma e a ampliação do atual parque. E não é só ter crédito e juros baratos, é fundamental permitir o acesso ao crédito.
As regiões Sul e Sudeste do País precisam mais de reforma e modernização do atual parque hoteleiro do que de ampliação.
E como se resolve o problema de acesso ao crédito?
Há muita dificuldade em se obter financiamento. Como o turismo é feito por pequenas e médias empresas, você muitas vezes tem a linha mas não dá condições de acesso, portanto, o que estamos tentando é uma engenharia financeira que conjugue o juro baixo com prazo mais dilatado de pagamento. Queremos que o pequeno e médio empreendedor hoteleiro, o dono de pousada, possa ter acesso.
Temos que vincular a questão do financiamento com qualidade e ter uma contrapartida mínima de classificação, de certificação, e pensar no tema da sustentabilidade ambiental e econômico-financeira. Ninguém vai sair construindo hotel onde não há viabilidade econômica.
Em tudo que se pensa para a Copa é muito mais importante pensar no pós-Copa do que durante a Copa, pois o fundamental para nós é saber o que exatamente de herança, de legado ficará.
Tudo o que se fizer nos aeroportos, tudo o que melhorar nos transportes públicos, na qualidade da hotelaria, fica para os moradores, fica para os brasileiros.
Quais são as metas para a qualificação profissional?
Temos que aproveitar a Copa para acelerar a capacitação do nosso receptivo, dos trabalhadores que lidam direta ou indiretamente com o turismo: guias de turismo, taxistas, garçons, recepcionistas, policiais, guardas municipais, barraqueiros, artesãos...
Um destaque especial em relação a 2014 é a questão de idiomas: inglês e espanhol. Há que se aproveitar para dar um salto qualitativo e quantitativo também. Não estou falando em mestrado ou doutorado em outros idiomas, mas pensando em noções básicas que possam significar uma interação do turista com esses setores. Cardápios em inglês e espanhol são importantes e que o garçom possa manter uma conversa básica com o cliente.
Pensando no setor de feiras, que os caixas eletrônicos possam atender em inglês e espanhol também, que os sistemas de segurança municipais possam ter um destacamento para receber turistas nas 12 sedes e que falem coisas básicas do espanhol e do inglês. Então acho que podemos pensar em parceria com o trade, com a hotelaria e com os setores do turismo, para depois identificar as demandas de cidade por cidade. Tudo tem que ser muito pautado pela iniciativa privada, porque as cidades têm necessidades diferentes. A demanda em São Paulo é diferente da do Rio de Janeiro, da de Cuiabá, da de Natal. Para identificar essas diferenças estamos em diálogo permanente com as entidades do trade.
Temos uma meta de treinar 300 mil pessoas até 2014.
E já temos algo em andamento?
Em agosto começaram as aulas de inglês em espanhol no Rio de Janeiro e em Manaus. O curso será à distância, ministrado pela Fundação Roberto Marinho. Com esse piloto vamos fazer os ajustes necessários para estender os cursos para as outras dez cidades-sedes da Copa.
Quando pensamos em qualificação, pensamos sempre nos 65 destinos indutores. Para o turismo, a Copa não ocorrerá apenas nas 12 cidades. Quem vai à sede Rio de Janeiro pode ir a Angra, Parati, Búzios, Petrópolis. Quem vai a Belo Horizonte pode ir a Ouro Preto, Tiradentes. Quem vai a São Paulo pode ir à Baixada Santista, ao litoral norte, a Campos do Jordão. Quem vai a Porto Alegre pode ir a Gramado. O Ministério do Turismo tem que potencializar isso por meio da qualificação. Nossa meta é dotar os 65 destinos de um bom padrão de qualidade de atendimento até 2014.
E o que pensa em relação à promoção turística?
A Embratur terá um papel muito importante ao adaptar o Plano Aquarela para as oportunidades que um evento como a Copa traz. Vincular a imagem do Brasil à Copa vai tornar o Brasil mais conhecido, o que deve ser encarado como meta. Serão bilhões de pessoas que vão assistir aos jogos pela TV, o que dá muita projeção.
Temos que pensar na Copa dentro e fora dos estádios. A Copa fora dos estádios é até mais importante porque reunirá muito mais pessoas. Além disso, há que se pensar que a Copa não ocorre só em 2014. As oportunidades de promoção começam em julho de 2010, quando se encerrar a Copa na África do Sul. O planejamento é para quatro anos e para o pós-Copa, para tentarmos manter a exposição.
É uma grande oportunidade de projeção de uma imagem de Brasil, não?
Esta é uma questão muito importante. Que imagem o Brasil quer projetar para a Europa, para os Estados Unidos? Penso que a de um país moderno, sofisticado, dono de uma grande economia que tem a Embraer, a Petrobrás, que tem um turismo com vários segmentos, várias portas de entrada, belezas naturais, e também de um país de negócios. Que imagem de complexidade queremos passar?
Sobre o desafio da infraestrutura, o que temos de fazer no turismo?
Temos de melhorar os centros de convenções nos 65 destinos indutores para potencializar eventos antes, durante e depois da Copa. Melhorar a sinalização turística é fundamental, ter projetos que recuperem o patrimônio histórico.
Há intervenções em Olinda, em Parati, no Pelourinho, em monumentos ícones de Ouro Preto, Tiradentes, Salvador, São Paulo. É preciso potencializá-los como produtos turísticos para que sejam mais aproveitados.
Há que se melhorar as condições de acesso aos produtos turísticos, por exemplo, um destino que tenha uma estrada, uma pequena estrada que esteja ruim, é o caso de arrumar a estrada, de sinalizar.
Há outras ações para melhorar a infraestrutura das nossas orlas. Entregamos recentemente a orla de Maceió, estamos trabalhando na praia de Boa Viagem, em Recife, estamos trabalhando em Salvador.
É preciso pensar que as rodoviárias, por exemplo, são portas de entrada muito importantes para o turismo interno. Há também os aeroportos regionais. É provável que um dos 65 destinos, para ser mais atraente em 2014, tenha que ter um aeroporto. Estamos fazendo aeroporto regional em Aracati e Camocim, no Ceará. No Piauí, estamos inaugurando um aeroporto regional em Parnaíba.
Na Bahia já há um conjunto de aeroportos regionais que potencializa o turismo local, então deve-se pensar um pouco isso nos outros Estados.
E como financiar estes investimentos, ministro?
Para infraestrutura, a principal origem dos recursos será o Prodetur. Hoje, há uma linha de crédito de US$ 1 bilhão de financiamento. Estamos pedindo a extensão dessa linha em mais US$ 1 bilhão. Este valor seria usado para integrar as 12 cidades e as regiões turísticas.
É preciso possibilitar que as capitais que serão sedes possam entrar diretamente no Prodetur, sem a intermediação dos Estados, e permitir que os Estados que não entraram possam entrar.
O Prodetur é uma linha de financiamento com 20 anos de prazo de pagamento e juros baixos – muito vantajosa.
Sabemos que há outras ações importantes para o turismo que escapam à esfera de atuação exclusiva do MTur. Como está a relação com outros Ministérios e órgãos do Governo Federal em ações conjuntas?
Há um grupo de trabalho no Governo Federal do qual o Ministério do Turismo participa ativamente. O sistema aeroportuário, o sistema de mobilidade urbana e as arenas são os três grandes temas de que vamos tratar lá.
Em relação às arenas esportivas, o Governo Federal poderá ajudar, mas não haverá dinheiro direto do Orçamento Geral da União para estádios. Poderemos ajudar nos mecanismos de financiamento das arenas.
No tema da mobilidade é importante dizer também que vamos querer apoiar obras diretamente ligadas à Copa. Uma linha de metrô que integre o aeroporto com a arena e a rede hoteleira, por exemplo. Participaremos junto com os Estados na aceleração destas obras.
Temos que ter um plano específico para os aeroportos para resolver o que exatamente é gargalo para 2014.
Há muita coisa que o PAC já está fazendo. As obras na maioria dos aeroportos já estão no PAC, independentemente da Copa. Devemos aproveitar a Copa para poder ter um receptivo nas sete cidades-sedes que têm porto. Os navios podem ser uma complementação do sistema de acomodação. Então vamos trabalhar com os navios ancorados, já funcionou assim em Sidney, em Atenas, e pode funcionar aqui no Brasil.
E o diálogo com Estados e cidades-sedes?
Tenho certeza de que vamos ter um bom diálogo com prefeitos e governadores. Passou aquela fase da competição entre as cidades, agora já temos as 12 sedes escolhidas pela FIFA.
Agora é um diálogo realista, e é lógico que o Governo Federal não vai se eximir. O eventual fracasso de uma cidade é o fracasso do Brasil. Vamos fazer todos os esforços para termos uma grande Copa do Mundo, mas com parcerias e responsabilidades muito bem estabelecidas.
Falando em sedes, o ministro tem alguma preferência para a abertura da Copa?
Penso que o mais racional seria ter a final no Rio de Janeiro e a abertura em São Paulo, que são hoje os dois principais centros comerciais, industriais e futebolísticos do País.
Gostou da escolha das sedes? Foi boa para o turismo?
Eu acho que as sedes da Copa retratam bem o Brasil. Você tem Cuiabá no centro, o Pantanal, Manaus na Região Norte, você tem Brasília no centro, quatro cidades do litoral nordestino, Sul e Sudeste. O Brasil está todo representado. Acho que isso é um desenho que facilita o turismo brasileiro, facilita a consolidação de um Brasil com várias portas de entrada, de um Brasil que não está restrito ao Rio de Janeiro.
Há que se ter um projeto integrado para o Nordeste. Você já tem Salvador, Recife, Natal e Fortaleza como sedes e poderia envolver outras cidades como João Pessoa, Aracaju, Maceió que estão no “meio do campo”.
Quem sou eu
sábado, 26 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
SÉRGIO TOLEDO E ELSA REGIS, fazem aniversário
amanhã, dia 20 de dezembro! Parabéns queridos colegas guias de turismo!
Tudo de bom aos dois, feliz Aniversário e Feliz Festas!
Tudo de bom aos dois, feliz Aniversário e Feliz Festas!
sábado, 12 de dezembro de 2009
BRÁS, BOM RETIRO E 25 DE MARçO
Dentre os inúmeros programas para se fazer na cidade de São Paulo, ir às compras é uma das opções que não podem faltar no roteiro de visita. A metrópole reserva produtos provenientes de todo o mundo e tem os bairros do Brás e Bom Retiro e a Rua 25 de Março como as principais paradas para quem procura a capital com esse objetivo.
O Brás foi o primeiro pólo industrial da cidade e firmou-se desde então como um bairro operário, formado inicialmente por imigrantes italianos, portugueses e espanhóis. Depois vieram os gregos, libaneses e, mais recentemente, coreanos e bolivianos. Hoje, a região se caracteriza pelo comércio de roupas, principalmente nas imediações do Largo da Concórdia e da Rua Oriente. Segundo a Associação de Lojistas do Brás (Alobrás), o bairro com seus 3 Km de extensão e 55 ruas que abrigam seis mil estabelecimentos comerciais recebe diariamente entre 250 mil a 500 mil pessoas (em datas comemorativas) vindas de todo o Brasil e de vários lugares do mundo.
O Bom Retiro também é referência no quesito moda têxtil. A região, que abrigava chácaras para uso de finais de semana - daí o nome “Bom Retiro” - tornou-se, em 1828, passagem obrigatória dos ciclos de imigrantes que chegavam ao Brasil. Na década de 1950, a área ganhou força comercial ao longo dos seis quarteirões da Rua José Paulino, que até 1916 chamava-se Rua dos Imigrantes. Hoje as 1,2 mil lojas são atrações para quem acompanha as tendências e quer estar sempre na moda.
O Terminal 25 de Março é um dos principais pólos de recepção de visitantes de todo País. Localizado próximo à rua homônima, é porta de entrada para as três mil empresas, sendo 300 lojas de rua e 2,7 mil nos diversos edifícios, galerias e ruas próximas.
A passagem pela Rua 25 de Março é a melhor pedida para as compras de bijuterias, brinquedos, objetos de decoração e outros acessórios para casa. Na Ladeira Porto Geral é possível encontrar lojas de fantasias, onde as noivas se divertem com as compras de adereços engraçados para animar suas festas de casamento.
E para aproveitar bem o passeio, vale uma visita no Mosteiro de São Bento e no Mercadão, ambos bem próximos à Rua 25 de Março. O Mosteiro de São Bento, que abrigou em 2007 o Papa Bento XVI quando este visitou o país, é um passeio imperdível na cidade de São Paulo - a basílica tem lindas imagens e cantos gregorianos, que podem ser ouvidos de segunda a domingo. Já o Mercadão é referência nacional pela diversidade de aromas, cores e sabores de frutas, verduras, legumes, vinhos, queijos, chocolates, carnes, frutos do mar e aves e, claro, pelo famoso pastel de bacalhau e sanduíche de mortadela.
Serviço:
Brás - Metrô Brás - linha 2 (vermelha)
Associação dos Lojistas do Brás (Alobrás)
Tel.: (11) 2694-0823/2796-7861
Bom Retiro - Metrô Luz - linha 1 (azul)
Câmara de Dirigentes Lojistas do Bom Retiro (CDL)
Tel.: (11) 3361-9984/3361-4152
25 de Março - Metrô São Bento - linha 1 (azul)
União dos Lojistas da 25 de março e adjacências (Univinco)
Tel.: (11) 3313-2782/3326-1039
Fonte: http://www.cidadedesaopaulo.com/
O Brás foi o primeiro pólo industrial da cidade e firmou-se desde então como um bairro operário, formado inicialmente por imigrantes italianos, portugueses e espanhóis. Depois vieram os gregos, libaneses e, mais recentemente, coreanos e bolivianos. Hoje, a região se caracteriza pelo comércio de roupas, principalmente nas imediações do Largo da Concórdia e da Rua Oriente. Segundo a Associação de Lojistas do Brás (Alobrás), o bairro com seus 3 Km de extensão e 55 ruas que abrigam seis mil estabelecimentos comerciais recebe diariamente entre 250 mil a 500 mil pessoas (em datas comemorativas) vindas de todo o Brasil e de vários lugares do mundo.
O Bom Retiro também é referência no quesito moda têxtil. A região, que abrigava chácaras para uso de finais de semana - daí o nome “Bom Retiro” - tornou-se, em 1828, passagem obrigatória dos ciclos de imigrantes que chegavam ao Brasil. Na década de 1950, a área ganhou força comercial ao longo dos seis quarteirões da Rua José Paulino, que até 1916 chamava-se Rua dos Imigrantes. Hoje as 1,2 mil lojas são atrações para quem acompanha as tendências e quer estar sempre na moda.
O Terminal 25 de Março é um dos principais pólos de recepção de visitantes de todo País. Localizado próximo à rua homônima, é porta de entrada para as três mil empresas, sendo 300 lojas de rua e 2,7 mil nos diversos edifícios, galerias e ruas próximas.
A passagem pela Rua 25 de Março é a melhor pedida para as compras de bijuterias, brinquedos, objetos de decoração e outros acessórios para casa. Na Ladeira Porto Geral é possível encontrar lojas de fantasias, onde as noivas se divertem com as compras de adereços engraçados para animar suas festas de casamento.
E para aproveitar bem o passeio, vale uma visita no Mosteiro de São Bento e no Mercadão, ambos bem próximos à Rua 25 de Março. O Mosteiro de São Bento, que abrigou em 2007 o Papa Bento XVI quando este visitou o país, é um passeio imperdível na cidade de São Paulo - a basílica tem lindas imagens e cantos gregorianos, que podem ser ouvidos de segunda a domingo. Já o Mercadão é referência nacional pela diversidade de aromas, cores e sabores de frutas, verduras, legumes, vinhos, queijos, chocolates, carnes, frutos do mar e aves e, claro, pelo famoso pastel de bacalhau e sanduíche de mortadela.
Serviço:
Brás - Metrô Brás - linha 2 (vermelha)
Associação dos Lojistas do Brás (Alobrás)
Tel.: (11) 2694-0823/2796-7861
Bom Retiro - Metrô Luz - linha 1 (azul)
Câmara de Dirigentes Lojistas do Bom Retiro (CDL)
Tel.: (11) 3361-9984/3361-4152
25 de Março - Metrô São Bento - linha 1 (azul)
União dos Lojistas da 25 de março e adjacências (Univinco)
Tel.: (11) 3313-2782/3326-1039
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terça-feira, 1 de dezembro de 2009
O BAIRRO DO BIXIGA E SUA HISTÓRIA
O bairro do Bixiga, localizado na região da Bela Vista, nasceu por volta de 1870, quando Antônio José Leite Braga resolveu lotear parte de sua chácara. O local foi, então, povoado por imigrantes italianos recém-chegados ao Brasil e o bairro assumiu as características de seus moradores, que mantiveram vivas a tradição e a religiosidade. Semelhante às aldeias da Itália, o Bixiga tem ruas estreitas e ladeiras, onde se instalaram aos poucos cantinas, quitandas, sapatarias e lojas de artesanato.
Hoje, o Bixiga é reduto de intelectuais, artistas, amantes de cultura e gastronomia. Foi ali que o industrial italiano Franco Zampari fundou o extinto Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), por onde passaram Cacilda Becker, Paulo Autran e Sérgio Cardoso, que empresta o nome a um dos mais importantes teatros da cidade, instalado... no Bixiga! Outros badalados teatros estão no entorno, como o Abril, o Brigadeiro, o Bibi Ferreira, o Ruth Escobar e o Cultura Artística.
Complementam a esfera cultural do Bixiga o Museu dos Óculos Gioconda Giannini e a Feira de Antiguidades da Praça Dom Orione, esta última com cerca de 300 barracas que dispõem de artigos diversos, obras de arte, comida e outras curiosidades. A bela Escadaria do Bixiga une a parte alta do bairro, na rua dos Ingleses, à parte baixa, na rua Treze de Maio, e dá acesso ao polo cultural de um lado e às cantinas e à feira do outro.
Eventos culturais, exposições, cursos e oficinas são atrações do Centro de Preservação Cultural (CPC) da Universidade de São Paulo, localizado na chácara urbana Casa de Dona Yayá, na rua Major Diogo. Aos domingos, há apresentações de coral, cantigas de roda, musicais, circo e teatro.
Monumentais, os Arcos da Rua Jandaia sobre a Avenida 23 de Maio foram descobertos pela Prefeitura de São Paulo após uma demolição e estima-se que sua construção data do século 19. Outro item do patrimônio histórico da cidade, a Vila Itororó, chama atenção por seu conjunto arquitetônico peculiar, entre as ruas Martiniano de Carvalho, Monsenhor Passalaqua, Maestro Cardim e Pedroso. Foi construída entre 1922 e 1929 para uso público e hoje o aglomerado de casas que abriga 80 famílias divide espaço com a intensa atividade artística.
No Bixiga também estão instaladas a sede da tradicional escola de samba Vai-Vai e a Igreja Nossa Senhora Achiropita, santa homenageada todo mês de agosto com a festa gastronômica e beneficente nas ruas do bairro. Na rua Conselheiro Carrão, casinhas acabam de ter suas fachadas revitalizadas. Coloridas em tons vibrantes e alegres, o projeto tem o objetivo de transformar o Bixiga no “Caminito brasileiro”, fazendo referência ao famoso ponto do bairro portenho de La Boca, na Argentina. Foram 20 os imóveis que ganharam “cara nova”, entre cantinas, uma creche e o antigo Teatro Zácaro.
No meio de tanta agitação espalham-se padarias, pizzarias e cantinas, como a C...Que Sabe!, na rua Rui Barbosa. No ambiente acolhedor, famílias falam e gesticulam animadamente enquanto saboreiam deliciosos pratos típicos ao som de um trio musical que passa de mesa em mesa apresentando canções italianas, incluindo a tarantela. Para completar, garçons derrubam as bandejas, causando um grande alvoroço genuinamente italiano. Conheça ainda a tradicional pizzaria Speranza, na rua Treze de Maio, que, desde 1958, conserva as velhas receitas de pizzas e massas, serve bons vinhos e ainda oferece saborosos e requisitados pães de linguiça.
No rol dos pães, as pequeninas e imortais padarias em nada se assemelham às modernas panificadoras. Possuem, em sua maioria, aspecto rústico, atendimento intimista e receitas de família. A Basilicata assa seus pães em forno a lenha, enquanto a São Domingos e a 14 de Julho oferecem deliciosos antepastos. A Italianinha, localizada dentro do Teatro Sérgio Cardoso, é a mais antiga do bairro. Dentre as guloseimas estão o pão de linguiça com provolone e o tentador catanelli – um tubinho recheado com creme de nozes, avelãs e amêndoas.
SERVIÇO
Teatro Sérgio Cardoso
Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista
Tel.: (11) 3288-0136
http://www.teatrosergiocardoso.org.br/
Teatro Abril
Av. Brigadeiro Luis Antonio, 411 – Bela Vista
http://www.teatroabril.com.br/
Teatro Brigadeiro
Av. Brigadeiro Luís Antonio, 884 – Bela Vista
Tel.: (11) 3115- 2637
http://www.teatrobrigadeiro.com.br/
Teatro Bibi Ferreira
Av. Brigadeiro Luís Antonio, 931 – Bela Vista
Tel.: (11) 3105- 3129
http://www.teatrobibiferreira.com.br/
Teatro Ruth Escobar
Rua dos Ingleses, 209 – Bela Vista
Tel.: (11) 3289-2358
http://www.ruthescobar.apetesp.org.br/
Teatro Cultura Artística
Rua Nestor Pestana, 196 – Consolação
Tel.: (11) 3256-0223
http://www.culturaartistica.com.br/
Museu dos Óculos Gioconda Giannini
Rua dos Ingleses, 108 – Bela Vista
Tel.: (11) 3149-4000
http://www.miguelgiannini.com.br/
Feira de Antiguidades do Bixiga
Praça Dom Orione – Bela Vista
Domingo, das 8h às 18h
Casa de Dona Yayá
Rua Major Diogo, 353 – Bela Vista
www.piratininga.org/dona_yaya/dona_yaya.htm
Igreja Nossa Senhora Achiropita
Rua Treze de Maio, 478 – Bela Vista
Tel.: (11) 3106-7235
http://www.achiropita.org.br/
Vai-Vai
Rua São Vicente, 276 – Bela Vista
Tel.: (11) 3266-2581
http://www.vaivai.com.br/
C... Que Sabe!
Rua Rui Barbosa, 192 – Bela Vista
Tel.: (11) 3289-2574
http://www.cantinacquesabe.com.br/
Speranza
Rua Treze de Maio, 1004 – Bela Vista
Tel.: (11) 3288-8502
http://www.pizzaria.com.br/
Basilicata
Rua Treze de Maio, 614 – Bela Vista
Tel.: (11) 3289-3111
http://www.basilicata.com.br/
São Domingos
Rua São Domingos, 330 – Bela Vista
Tel.: (11)
www.paoitalianosaodomingos.com.br/home.html
14 de Julho
Rua 14 de Julho, 92 – Bela Vista
Tel.: (11) 3105-3215
http://www.14dejulho.com.br/
Padaria Italianinha
Rua Rui Barbosa , 121 – Bela Vista
Tel.: (11) 3289-2838
http://www.padariaitalianinha.com.br/
Fonte: http://www.cidadedesaopaulo.com/
Hoje, o Bixiga é reduto de intelectuais, artistas, amantes de cultura e gastronomia. Foi ali que o industrial italiano Franco Zampari fundou o extinto Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), por onde passaram Cacilda Becker, Paulo Autran e Sérgio Cardoso, que empresta o nome a um dos mais importantes teatros da cidade, instalado... no Bixiga! Outros badalados teatros estão no entorno, como o Abril, o Brigadeiro, o Bibi Ferreira, o Ruth Escobar e o Cultura Artística.
Complementam a esfera cultural do Bixiga o Museu dos Óculos Gioconda Giannini e a Feira de Antiguidades da Praça Dom Orione, esta última com cerca de 300 barracas que dispõem de artigos diversos, obras de arte, comida e outras curiosidades. A bela Escadaria do Bixiga une a parte alta do bairro, na rua dos Ingleses, à parte baixa, na rua Treze de Maio, e dá acesso ao polo cultural de um lado e às cantinas e à feira do outro.
Eventos culturais, exposições, cursos e oficinas são atrações do Centro de Preservação Cultural (CPC) da Universidade de São Paulo, localizado na chácara urbana Casa de Dona Yayá, na rua Major Diogo. Aos domingos, há apresentações de coral, cantigas de roda, musicais, circo e teatro.
Monumentais, os Arcos da Rua Jandaia sobre a Avenida 23 de Maio foram descobertos pela Prefeitura de São Paulo após uma demolição e estima-se que sua construção data do século 19. Outro item do patrimônio histórico da cidade, a Vila Itororó, chama atenção por seu conjunto arquitetônico peculiar, entre as ruas Martiniano de Carvalho, Monsenhor Passalaqua, Maestro Cardim e Pedroso. Foi construída entre 1922 e 1929 para uso público e hoje o aglomerado de casas que abriga 80 famílias divide espaço com a intensa atividade artística.
No Bixiga também estão instaladas a sede da tradicional escola de samba Vai-Vai e a Igreja Nossa Senhora Achiropita, santa homenageada todo mês de agosto com a festa gastronômica e beneficente nas ruas do bairro. Na rua Conselheiro Carrão, casinhas acabam de ter suas fachadas revitalizadas. Coloridas em tons vibrantes e alegres, o projeto tem o objetivo de transformar o Bixiga no “Caminito brasileiro”, fazendo referência ao famoso ponto do bairro portenho de La Boca, na Argentina. Foram 20 os imóveis que ganharam “cara nova”, entre cantinas, uma creche e o antigo Teatro Zácaro.
No meio de tanta agitação espalham-se padarias, pizzarias e cantinas, como a C...Que Sabe!, na rua Rui Barbosa. No ambiente acolhedor, famílias falam e gesticulam animadamente enquanto saboreiam deliciosos pratos típicos ao som de um trio musical que passa de mesa em mesa apresentando canções italianas, incluindo a tarantela. Para completar, garçons derrubam as bandejas, causando um grande alvoroço genuinamente italiano. Conheça ainda a tradicional pizzaria Speranza, na rua Treze de Maio, que, desde 1958, conserva as velhas receitas de pizzas e massas, serve bons vinhos e ainda oferece saborosos e requisitados pães de linguiça.
No rol dos pães, as pequeninas e imortais padarias em nada se assemelham às modernas panificadoras. Possuem, em sua maioria, aspecto rústico, atendimento intimista e receitas de família. A Basilicata assa seus pães em forno a lenha, enquanto a São Domingos e a 14 de Julho oferecem deliciosos antepastos. A Italianinha, localizada dentro do Teatro Sérgio Cardoso, é a mais antiga do bairro. Dentre as guloseimas estão o pão de linguiça com provolone e o tentador catanelli – um tubinho recheado com creme de nozes, avelãs e amêndoas.
SERVIÇO
Teatro Sérgio Cardoso
Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista
Tel.: (11) 3288-0136
http://www.teatrosergiocardoso.org.br/
Teatro Abril
Av. Brigadeiro Luis Antonio, 411 – Bela Vista
http://www.teatroabril.com.br/
Teatro Brigadeiro
Av. Brigadeiro Luís Antonio, 884 – Bela Vista
Tel.: (11) 3115- 2637
http://www.teatrobrigadeiro.com.br/
Teatro Bibi Ferreira
Av. Brigadeiro Luís Antonio, 931 – Bela Vista
Tel.: (11) 3105- 3129
http://www.teatrobibiferreira.com.br/
Teatro Ruth Escobar
Rua dos Ingleses, 209 – Bela Vista
Tel.: (11) 3289-2358
http://www.ruthescobar.apetesp.org.br/
Teatro Cultura Artística
Rua Nestor Pestana, 196 – Consolação
Tel.: (11) 3256-0223
http://www.culturaartistica.com.br/
Museu dos Óculos Gioconda Giannini
Rua dos Ingleses, 108 – Bela Vista
Tel.: (11) 3149-4000
http://www.miguelgiannini.com.br/
Feira de Antiguidades do Bixiga
Praça Dom Orione – Bela Vista
Domingo, das 8h às 18h
Casa de Dona Yayá
Rua Major Diogo, 353 – Bela Vista
www.piratininga.org/dona_yaya/dona_yaya.htm
Igreja Nossa Senhora Achiropita
Rua Treze de Maio, 478 – Bela Vista
Tel.: (11) 3106-7235
http://www.achiropita.org.br/
Vai-Vai
Rua São Vicente, 276 – Bela Vista
Tel.: (11) 3266-2581
http://www.vaivai.com.br/
C... Que Sabe!
Rua Rui Barbosa, 192 – Bela Vista
Tel.: (11) 3289-2574
http://www.cantinacquesabe.com.br/
Speranza
Rua Treze de Maio, 1004 – Bela Vista
Tel.: (11) 3288-8502
http://www.pizzaria.com.br/
Basilicata
Rua Treze de Maio, 614 – Bela Vista
Tel.: (11) 3289-3111
http://www.basilicata.com.br/
São Domingos
Rua São Domingos, 330 – Bela Vista
Tel.: (11)
www.paoitalianosaodomingos.com.br/home.html
14 de Julho
Rua 14 de Julho, 92 – Bela Vista
Tel.: (11) 3105-3215
http://www.14dejulho.com.br/
Padaria Italianinha
Rua Rui Barbosa , 121 – Bela Vista
Tel.: (11) 3289-2838
http://www.padariaitalianinha.com.br/
Fonte: http://www.cidadedesaopaulo.com/
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quinta-feira, 26 de novembro de 2009
SERRA DA CANTAREIRA
copyright-foto Marisol Blanco 2008
O Parque Estadual da Serra da Cantareira abraça a Cidade de São Paulo, e proporciona aos amantes da natureza uma região onde podemos ter contato com um dos ecossistemas mais fascinantes do planeta: a Mata Atlântica. Tudo isso à menos de 20 km do centro de uma das maiores cidades do mundo: A Cidade de São Paulo. Acredite, a capital paulista ainda guarda incríveis surpresas embaixo das verdes copas das árvores... O Parque Estadual da Serra da Cantareira possui 7.916,52 hectares, o equivalente a quase 8.000 campos de futebol do tamanho do Morumbi (79 milhões de metros quadrados). Conta com quatro núcleos de visitação para quem quiser descobrir o lado verde da capital paulista: Pedra Grande, Engordador, Águas Claras e Cabuçu.
copyright-foto Marisol Blanco 2008
Antigamente, nos séculos XVI e XVII, a região era cortada pelos tropeiros que faziam o comércio entre São Paulo e outras regiões do país, principalmente Minas Gerais e Goiás. Naquela época era costume armazenar água em jarros chamados cântaros, que eram colocados em prateleiras chamadas de "cantareiras". Por isso a serra recebeu o nome de “Serra da Cantareira”.Com a colonização da região grande parte da floresta nativa foi derrubada para dar lugar a fazendas de café, erva mate e cana de açúcar, que ocuparam por muito tempo o lugar da mata nativa.
No século XIX, com o grande crescimento populacional, a cidade de São Paulo foi afetada por graves problemas com relação ao abastecimento de água. Em 1864 estudos desenvolvidos concluíram que a solução viria da utilização do Ribeirão da Pedra Branca, na região da Serra da Cantareira, por sua proximidade com a cidade e pela excelente qualidade de suas águas.
No final do século XIX, em 1890 o governo da província de São Paulo desapropriou a região da Serra da Cantareira a fim de recuperar a mata e manter preservadas os mananciais de água para garantir o abastecimento da cidade através das represas Engordador, Barrocada e Cabuçu. Assim em 1894 foi iniciada a construção da Casa da Bomba no local onde é hoje o Núcleo Engordador para auxiliar na distribuição de água para São Paulo e em 1907 foram concluídas as obras do Reservatório do Engordador. O sistema de abastecimento iniciou-se em 1909 e fornecia água para abasteceu quase 80% da capital paulista. Após uma explosão a Casa da Bomba foi desativada em 1949.
copyright-foto Marisol Blanco 2008
Após as desapropriações a natureza gradativamente retomou seu lugar e hoje pode-se considerar que a mata já se encontra novamente em seu estado original.A região da Serra da Cantareira foi instituída como Reserva Florestal em 1963 através do Decreto 41.626 e posteriormente em 1986 grande parte da região foi transformada no Parque Estadual da Serra da Cantareira, Unidade de Conservação que hoje garante a preservação da rica biodiversidade que o local abriga, atualmente um dos mais expressivos remanescentes de mata atlântica que no passado cobria as cadeias montanhosas desde o Nordeste até o Rio Grande do Sul.
Em 1994 a região da Serra da Cantareira foi reconhecida pela UNESCO como parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo.
copyright-foto Marisol Blanco 2008Em 1994 a região da Serra da Cantareira foi reconhecida pela UNESCO como parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo.
fonte:http://www.ecoturismobrasil.com.br/serra_da_cantareira.htm
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sábado, 21 de novembro de 2009
MOSTEIRO DE SÃO BENTO
GNU Free Documentation License
As missas do Mosteiro de São Bento são famosas pelo canto gregoriano entoado pelos monges da Ordem São Bento (OSB). O mosteiro foi fundado em julho de 1598, por Simão Luis, paulista de São Vicente, discípulo do Padre José de Anchieta e monge beneditino ordenado com o nome de Frei Mauro Teixeira.
A autorização que o frei recebeu para erguer o mosteiro foi dada pela Câmara da Vila de São Paulo e determinava que a obra fosse erguida no terreno que abrangia do Vale do Anhangabaú à rua 25 de Março, ou seja, entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí, local da antiga taba do cacique Tibiriçá.
A primeira igreja ficou pronta em 1600. Cinqüenta anos depois, o bandeirante Fernão Dias Paes Leme financiou a reforma que transformou o projeto inicial em um mais imponente. A atual construção teve início em 1910, segundo o projeto do arquiteto Richard Bernl, de Munique, Alemanha. Em agosto de 1922, o cardeal inglês D. Aidano Gasquet celebrou a cerimônia de consagração da então nova igreja.
No interior da igreja, sepultura do bandeirante Fernão Dias
Curiosidades:
A Ordem de São Bento foi fundada na Itália por São Bento de Núrsia (480-547). Algumas páginas de seu diário estão guardadas no mosteiro situado em São Paulo.
Os primeiros beneditinos vieram de Portugal em 1581 e se instalaram em Salvador (BA).
O bandeirante Fernão Dias, que patrocinou a reforma do mosteiro em 1650, e sua esposa, Dona Maria Graça Betim, estão sepultados na nave principal do templo.
A construção atual é inspirada na tradição eclética germânica e foi projetada pelo arquiteto Richard Bernd. Foi erguida no período de 1910 a 1922.
A decoração interna, afrescos e murais são de autoria e execução do monge beneditino de origem holandesa, D. Adelbert Gresnicht, que veio ao Brasil por volta de 1913 especialmente para esse trabalho. Era seguidor da tradicional Escola de Arte de Beuron, de Praga (capital da República Tcheca).
O atual relógio da torre foi fabricado por uma empresa alemã e instalado em 1921. Diz-se que só parou no dia 8 de janeiro de 1980, coincidentemente data do falecimento de Julio Muller, o único relojoeiro que sabia lidar com ele até 1975.
O órgao do mosteiro contém quatro teclados manuais e pedaleira, setenta e sete registros reais e seis mil tubos. É considerado um dos principais órgãos de grande porte do Brasil.
O mosteiro freqüentemente realiza eventos ligados a assuntos como filosofia e arte, como O Festival São Bento de Órgão, a Semana de Filosofia e a Reunião para o Diálogo Inter-Religioso.
Serviço:
Mosteiro de São Bento
Horário (para visitas):
de segunda a sexta-feira, das 6h às 18h;
exceto quintas, das 14h às 18h;
sábados e domingos, das 6h às 12h e
das 16h às 18h
Horário de atendimento da sacristia:
de segunda a sexta-feira, das 14h às
17h15, sábado, das 7h às 12h
Missas: segundas a sextas, às 7h;
Sábados, às 6h; domingos, às 10h
Largo São Bento, s/nº, Centro
Tel. 228-3633
Entrada franca
Metrô São Bento
Site: http://www.mosteiro.org.br/
FONTE:
Site: http://sampacentro.terra.com.br/
As missas do Mosteiro de São Bento são famosas pelo canto gregoriano entoado pelos monges da Ordem São Bento (OSB). O mosteiro foi fundado em julho de 1598, por Simão Luis, paulista de São Vicente, discípulo do Padre José de Anchieta e monge beneditino ordenado com o nome de Frei Mauro Teixeira.
A autorização que o frei recebeu para erguer o mosteiro foi dada pela Câmara da Vila de São Paulo e determinava que a obra fosse erguida no terreno que abrangia do Vale do Anhangabaú à rua 25 de Março, ou seja, entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí, local da antiga taba do cacique Tibiriçá.
A primeira igreja ficou pronta em 1600. Cinqüenta anos depois, o bandeirante Fernão Dias Paes Leme financiou a reforma que transformou o projeto inicial em um mais imponente. A atual construção teve início em 1910, segundo o projeto do arquiteto Richard Bernl, de Munique, Alemanha. Em agosto de 1922, o cardeal inglês D. Aidano Gasquet celebrou a cerimônia de consagração da então nova igreja.
No interior da igreja, sepultura do bandeirante Fernão Dias
Curiosidades:
A Ordem de São Bento foi fundada na Itália por São Bento de Núrsia (480-547). Algumas páginas de seu diário estão guardadas no mosteiro situado em São Paulo.
Os primeiros beneditinos vieram de Portugal em 1581 e se instalaram em Salvador (BA).
O bandeirante Fernão Dias, que patrocinou a reforma do mosteiro em 1650, e sua esposa, Dona Maria Graça Betim, estão sepultados na nave principal do templo.
A construção atual é inspirada na tradição eclética germânica e foi projetada pelo arquiteto Richard Bernd. Foi erguida no período de 1910 a 1922.
A decoração interna, afrescos e murais são de autoria e execução do monge beneditino de origem holandesa, D. Adelbert Gresnicht, que veio ao Brasil por volta de 1913 especialmente para esse trabalho. Era seguidor da tradicional Escola de Arte de Beuron, de Praga (capital da República Tcheca).
O atual relógio da torre foi fabricado por uma empresa alemã e instalado em 1921. Diz-se que só parou no dia 8 de janeiro de 1980, coincidentemente data do falecimento de Julio Muller, o único relojoeiro que sabia lidar com ele até 1975.
O órgao do mosteiro contém quatro teclados manuais e pedaleira, setenta e sete registros reais e seis mil tubos. É considerado um dos principais órgãos de grande porte do Brasil.
O mosteiro freqüentemente realiza eventos ligados a assuntos como filosofia e arte, como O Festival São Bento de Órgão, a Semana de Filosofia e a Reunião para o Diálogo Inter-Religioso.
Serviço:
Mosteiro de São Bento
Horário (para visitas):
de segunda a sexta-feira, das 6h às 18h;
exceto quintas, das 14h às 18h;
sábados e domingos, das 6h às 12h e
das 16h às 18h
Horário de atendimento da sacristia:
de segunda a sexta-feira, das 14h às
17h15, sábado, das 7h às 12h
Missas: segundas a sextas, às 7h;
Sábados, às 6h; domingos, às 10h
Largo São Bento, s/nº, Centro
Tel. 228-3633
Entrada franca
Metrô São Bento
Site: http://www.mosteiro.org.br/
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quarta-feira, 18 de novembro de 2009
NATAL ILUMINADO EM SÃO PAULO
"A partir do próximo dia 05 de dezembro, as noites paulistanas serão cobertas de magia e encantamento. A cidade toda terá atrações grandiosas. Pontos como a Av. Paulista ganharão, além da iluminação, cenografia para que a decoração possa ser apreciada tanto de dia como de noite. O projeto trará o clima do centro antigo para a moderna avenida, ocupando os postes do canteiro central com faixas, guirlandas, iluminação especial, festão em espiral e duendes. O Parque da Luz e o Parque do Povo também receberão atenção especial e se transformarão em um grande palco para atrações de natal.
São Paulo ganhará duas grandes árvores: a tradicional, montada no Parque do Ibirapuera, com 75 metros de altura; e uma outra, em local inusitado, no meio da Represa de Guarapiranga, com 65 metros."
Haverá também uma grande programação com roteiros natalinos de 3 horas de duração a preços populares, fogos de artifícios, shows musicais de Maria Rita e Pe. Marcelo Rossi, Parada de Momentos Mágicos Disney, Festa da Luz no Museu do Ipiranga e muitos outros.
Confira o que acontecerá no Natal Iluminado de São Paulo 2009.
FONTE: Leia o texto completo no link abaixo da SPturis.
http://imprensa.spturis.com/imprensa/releases/pdf/Release_Natal%20Iluminado2009_Prefeitura_SPTuris.pdf
terça-feira, 17 de novembro de 2009
OLÁ TURISTA!
"Primeiro jogo da Copa de 2014”
“Esse é o primeiro jogo de uma copa que iremos realizar daqui a alguns anos. O programa estimula a relação com as entidades que trabalham na ponta e sabem das necessidades do setor”, disse o ministro Barretto. “O curso é uma ferramenta para fidelizar ainda mais o turista que vem ao Brasil”, reforçou.
Recepcionistas, telefonistas, garçons, balconistas, taxistas, atendentes, artesãos e outros profissionais do Rio de Janeiro (Paraty, Búzios, Angra dos Reis, Petrópolis e Rio de Janeiro); Bahia (Salvador, Maraú, Porto Seguro, Mata de São João e Lençóis); Amazonas (Manaus, Barcelos e Parintins), Fortaleza, Recife e São Paulo já podem solicitar – por meio de suas associações, cooperativas ou sindicatos – uma das 80 mil vagas disponíveis para o programa. As entidades poderão pleitear vagas para seus associados até o dia 31 de dezembro pelo site www.olaturista.org.br. As aulas começam em janeiro de 2010.
Para o presidente da Fundação Roberto Marinho, José Roberto Marinho, “já temos uma recepção diferenciada como um povo acolhedor. Imagine falando a mesma língua da maior parte dos turistas? Essa iniciativa será importante para o Brasil e se transformará num processo contínuo ao inspirar novos parceiros”.
O curso é composto pelos módulos básico, profissional e regional. Os alunos que cumprirem os módulos obrigatórios - que poderão ser concluídos no período de um ano - receberão um certificado. Trata-se da primeira ação concreta do MTur para a capacitação profissional motivada pela Copa do Mundo de 2014. Até 2014, serão investidos R$ 440 milhões para capacitação de 306 profissionais de diferentes áreas do turismo como alimentação fora do lar, hotelaria, receptivo turístico.
Segundo o presidente da CVC, Guilherme Paulus, “o Olá, Turista! é o caminho certo para deixar um legado ao país e ao turismo brasileiro, principalmente no que tange à educação básica destes trabalhadores”.
O Olá, Turista! prevê também a parceria com telecentros locais para facilitar aos participantes o acesso à internet. No site do programa, esses parceiros ficarão mapeados como colaboradores e terão a logomarca da empresa visível no portal. Nos telecentros parceiros, chamados Salas de Conexão, os alunos que desejarem terão ainda suporte técnico de monitores para acessar a escola virtual.
“O turismo pegará carona no bom momento que o país vive”, disse o ministro Barretto. Ele ressaltou ainda o aumento de 83% de brasileiros que viajaram nos últimos dois anos (citando a pesquisa de hábitos de consumo do turismo brasileiro). “Isso é resultado da nova classe média que entrou no mercado de consumo”. Lembrando a pesquisa, ainda, o ministro Barretto reforçou que “o povo brasileiro é o principal atrativo para o turista estrangeiro”.
Estavam presentes também o presidente da São Paulo Turismo (SP TURIS), Caio Carvalho, e o secretário estadual de Esporte, Lazer e Turismo de São Paulo, Claury Alves da Silva.
Fonte: ASCOM MTur.
Evento marca o lançamento do programa Olá, Turista! em São Paulo
Quem trabalha no setor do turismo e tem dificuldade para falar com os turistas estrangeiros poderá fazer um curso de idiomas totalmente gratuito sem sair de casa. Esse é o propósito do Programa Olá, Turista!, uma série de cursos gratuitos (a distância) de inglês e espanhol para profissionais do turismo tendo em vista a preparação das cidades-sede para a Copa do Mundo de 2014. O programa foi lançado nesta sexta-feira (13), em São Paulo (SP), pelo ministro do Turismo, Luiz Barretto. O Olá, Turista! é uma parceria entre o Ministério do Turismo (MTur) e a Fundação Roberto Marinho.“Esse é o primeiro jogo de uma copa que iremos realizar daqui a alguns anos. O programa estimula a relação com as entidades que trabalham na ponta e sabem das necessidades do setor”, disse o ministro Barretto. “O curso é uma ferramenta para fidelizar ainda mais o turista que vem ao Brasil”, reforçou.
Recepcionistas, telefonistas, garçons, balconistas, taxistas, atendentes, artesãos e outros profissionais do Rio de Janeiro (Paraty, Búzios, Angra dos Reis, Petrópolis e Rio de Janeiro); Bahia (Salvador, Maraú, Porto Seguro, Mata de São João e Lençóis); Amazonas (Manaus, Barcelos e Parintins), Fortaleza, Recife e São Paulo já podem solicitar – por meio de suas associações, cooperativas ou sindicatos – uma das 80 mil vagas disponíveis para o programa. As entidades poderão pleitear vagas para seus associados até o dia 31 de dezembro pelo site www.olaturista.org.br. As aulas começam em janeiro de 2010.
Para o presidente da Fundação Roberto Marinho, José Roberto Marinho, “já temos uma recepção diferenciada como um povo acolhedor. Imagine falando a mesma língua da maior parte dos turistas? Essa iniciativa será importante para o Brasil e se transformará num processo contínuo ao inspirar novos parceiros”.
O curso é composto pelos módulos básico, profissional e regional. Os alunos que cumprirem os módulos obrigatórios - que poderão ser concluídos no período de um ano - receberão um certificado. Trata-se da primeira ação concreta do MTur para a capacitação profissional motivada pela Copa do Mundo de 2014. Até 2014, serão investidos R$ 440 milhões para capacitação de 306 profissionais de diferentes áreas do turismo como alimentação fora do lar, hotelaria, receptivo turístico.
Segundo o presidente da CVC, Guilherme Paulus, “o Olá, Turista! é o caminho certo para deixar um legado ao país e ao turismo brasileiro, principalmente no que tange à educação básica destes trabalhadores”.
O Olá, Turista! prevê também a parceria com telecentros locais para facilitar aos participantes o acesso à internet. No site do programa, esses parceiros ficarão mapeados como colaboradores e terão a logomarca da empresa visível no portal. Nos telecentros parceiros, chamados Salas de Conexão, os alunos que desejarem terão ainda suporte técnico de monitores para acessar a escola virtual.
“O turismo pegará carona no bom momento que o país vive”, disse o ministro Barretto. Ele ressaltou ainda o aumento de 83% de brasileiros que viajaram nos últimos dois anos (citando a pesquisa de hábitos de consumo do turismo brasileiro). “Isso é resultado da nova classe média que entrou no mercado de consumo”. Lembrando a pesquisa, ainda, o ministro Barretto reforçou que “o povo brasileiro é o principal atrativo para o turista estrangeiro”.
Estavam presentes também o presidente da São Paulo Turismo (SP TURIS), Caio Carvalho, e o secretário estadual de Esporte, Lazer e Turismo de São Paulo, Claury Alves da Silva.
Fonte: ASCOM MTur.
sábado, 14 de novembro de 2009
A CASA DAS ROSAS-VALE A PENA CONHECER!
GNU Free Documentation License
São Paulo é uma cidade que tem sempre coisas boas e interessantes para nos oferecer quando queremos passear.
Um excelente lugar para conhecer é a Casa das Rosas.
"A Casa das Rosas- Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura é um Centro Cultural localizado na Avenida Paulista 37, em um dos últimos casarões da avenida mais movimentada do país. A atmosfera onírica da antiga construção e seu jardim, em contraste com a moderna estrutura urbana, traduz o que a Casa das Rosas representa: um refúgio onde toda a expressão poética encontra seu espaço. Um território onde a liberdade artística se materializa, por meio de saraus, recitais, lançamentos de livros, peças de teatro, exposições e qualquer outro formato que privilegie a difusão da poesia e da arte em geral.
A poesia encontra na Casa das Rosas um espaço completamente democrático, onde se pretende desfazer preconceitos e qualquer paradigma negativo sobre a arte poética. É também o primeiro espaço público do país destinado à poesia, sendo batizado como Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, em homenagem ao poeta paulistano, falecido em 2003.
ARQUITETURA
Projetada pelo arquiteto Ramos de Azevedo, em 1928, a casa mistura métodos construtivos de diferentes épocas, o chamado “estilo eclético”, com influência também da Art Déco. Construída numa área de 5.500 metros quadrados, a casa possui 30 cômodos no estilo arquitetônico francês. A Casa das Rosas agrega elementos da Renascença e do estilo Luis XV, que retomou os padrões e o rigor da arquitetura greco-romana, o que se convencionou chamar de neoclassicismo. O interior da Casa é ainda mais eclético, pois combina elementos decorativos ingleses, principalmente nas aplicações de gesso nos estilos Adam, Hepplewhite, Shareton e Chippendale em seus 30 cômodos, claramente divididos em área social, íntima e de serviço. A Casa das Rosas foi declarada patrimônio público pelo Condenphaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo), sendo tombada em 1985.
Francisco de Paula Ramos de Azevedo (São Paulo, SP- 1851-1929) foi o mais importante arquiteto do período áureo da economia cafeeira em São Paulo. Suas dezenas de projetos de edifícios públicos e residências contribuíram para redefinir a cidade como metrópole de vocação cosmopolita. A Casa das Rosas foi projetada e construída por seu escritório entre 1928 e 1935 para sua filha Lúcia Ramos de Azevedo, que residiu na casa com o marido, o engenheiro Ernesto Dias de Castro."
Casa das Rosas
Espaço Haroldo de Campos
de Poesia e Literatura
Av. Paulista, 37 - Bela Vista
CEP.: 01311-902 - São Paulo - Brasil
(11) 3285.6986 / 3288.9447
contato.cr@poiesis.org.br
FONTE:
http://www.casadasrosas-sp.org.br/
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Paulista,
Ramos de Azevedo
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
VILA MADALENA E SUA HISTÓRIA
Bairros de São Paulo
A Vila Madalena é um bairro situado no distrito do Pinheiros, na região oeste do município.
A Vila Madalena nasceu com o nome de Vila dos Farrapos. Era uma parte de Pinheiros, uma extensa região que se espraiava, nos inícios da ocupação de São Paulo, desde a várzea do Rio Pinheiros até o espigão da Paulista.
No século XVI, a Vila dos Farrapos era habitada por indígenas que haviam abandonado a parte central da cidade depois da instalação dos jesuítas e do colégio, em 1554. Na região de Pinheiros formara-se, então, um aldeamento, onde os missionários jesuítas ministravam a catequese, faziam batizados e missas e ensinavam os hábitos do trabalho aos índios. Na aldeia foi erigida uma capela, cuja padroeira era Nossa Senhora da Conceição.
Alguns antigos moradores da Vila Madalena contam que o proprietário das terras era um português. Ele tinha três filhas: Ida, Beatriz e Madalena, que deram origem aos nomes dos atuais bairros da Vila Beatriz, Vila Ida e Vila Madalena. Entretanto, a história faz parte da memória oral dos habitantes da Vila.
Na primeira década de nosso século, a cidade de São Paulo ia se ampliando para além do antigo triângulo histórico, e diversos de seus protagonistas, que moravam longe do centro, já necessitavam de transporte. Em 1910, iniciou-se a construção de uma linha e uma estação de bondes na região da Vila Madalena.
Durante os anos 70, a Vila Madalena reunia moradores tradicionais, que possuiam casas simples com grandes terrenos (com criação de patos, galinhas etc.) e vários artistas e intelectuais, muitos estudantes alugavam essas casas grandes e faziam uma espécie de república por causa da proximidade à Universidade de São Paulo (USP).
Hoje o bairro é bastante conhecido por ser um reduto boêmio da cidade, há grande concentração de bares e casas noturnas, além da escola de samba Pérola Negra. Abriga uma concentração ímpar de ateliês e centros de exposições artísticas, lojas de vanguarda e escolas de música e teatro também fazem a cara do lugar. A associação de moradores organiza feiras para mostrar os talentos artísticos do bairro e um festival anual - a famosa "Feira da Vila"ocorre anualmente no mês de agosto e atrai gente de toda a cidade, com shows e barracas de artesanato. Uma vez por mês, as lojas e ateliês fazem um fim-de-semana com todos os produtos na calçada e uma van que leva gratuitamente os visitantes para conhecer os pontos mais interessante do bairro. O nome do bairro também serviu de título a uma novela da Rede Globo,na década de 1990.
Uma das características mais pitorescas do bairro é o nome de suas ruas. São nomes líricos como: Paulistânia, Harmonia, Girassol, Purpurina, Wizard e Original. Isso permite que o bairro tenha esquinas sugestivas como a "Harmonia com Purpurina". Segundo historiadores, as ruas foram batizadas por sugestão de estudantes, participantes do movimento anarquista. A adoção de nomes poéticos tinha a intenção de quebrar a tradição urbana de homenagear autoridades públicas.
A Vila Madalena é um bairro situado no distrito do Pinheiros, na região oeste do município.
A Vila Madalena nasceu com o nome de Vila dos Farrapos. Era uma parte de Pinheiros, uma extensa região que se espraiava, nos inícios da ocupação de São Paulo, desde a várzea do Rio Pinheiros até o espigão da Paulista.
No século XVI, a Vila dos Farrapos era habitada por indígenas que haviam abandonado a parte central da cidade depois da instalação dos jesuítas e do colégio, em 1554. Na região de Pinheiros formara-se, então, um aldeamento, onde os missionários jesuítas ministravam a catequese, faziam batizados e missas e ensinavam os hábitos do trabalho aos índios. Na aldeia foi erigida uma capela, cuja padroeira era Nossa Senhora da Conceição.
Alguns antigos moradores da Vila Madalena contam que o proprietário das terras era um português. Ele tinha três filhas: Ida, Beatriz e Madalena, que deram origem aos nomes dos atuais bairros da Vila Beatriz, Vila Ida e Vila Madalena. Entretanto, a história faz parte da memória oral dos habitantes da Vila.
Na primeira década de nosso século, a cidade de São Paulo ia se ampliando para além do antigo triângulo histórico, e diversos de seus protagonistas, que moravam longe do centro, já necessitavam de transporte. Em 1910, iniciou-se a construção de uma linha e uma estação de bondes na região da Vila Madalena.
Durante os anos 70, a Vila Madalena reunia moradores tradicionais, que possuiam casas simples com grandes terrenos (com criação de patos, galinhas etc.) e vários artistas e intelectuais, muitos estudantes alugavam essas casas grandes e faziam uma espécie de república por causa da proximidade à Universidade de São Paulo (USP).
Hoje o bairro é bastante conhecido por ser um reduto boêmio da cidade, há grande concentração de bares e casas noturnas, além da escola de samba Pérola Negra. Abriga uma concentração ímpar de ateliês e centros de exposições artísticas, lojas de vanguarda e escolas de música e teatro também fazem a cara do lugar. A associação de moradores organiza feiras para mostrar os talentos artísticos do bairro e um festival anual - a famosa "Feira da Vila"ocorre anualmente no mês de agosto e atrai gente de toda a cidade, com shows e barracas de artesanato. Uma vez por mês, as lojas e ateliês fazem um fim-de-semana com todos os produtos na calçada e uma van que leva gratuitamente os visitantes para conhecer os pontos mais interessante do bairro. O nome do bairro também serviu de título a uma novela da Rede Globo,na década de 1990.
Uma das características mais pitorescas do bairro é o nome de suas ruas. São nomes líricos como: Paulistânia, Harmonia, Girassol, Purpurina, Wizard e Original. Isso permite que o bairro tenha esquinas sugestivas como a "Harmonia com Purpurina". Segundo historiadores, as ruas foram batizadas por sugestão de estudantes, participantes do movimento anarquista. A adoção de nomes poéticos tinha a intenção de quebrar a tradição urbana de homenagear autoridades públicas.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
O PEQUENO PRÍNCIPE NA OCA
Começa no próximo dia 22 a exposição O Pequeno Príncipe na Oca, no Parque do Ibirapuera. O evento realizado em comemoração ao Ano da França no Brasil teve sua organização feita pelo sobrinho do escritor Antoine de Saint-Exupéry, François d'Agay e cenário assinado por Daniela Thomas e Felipe Tassara.
A grande mostra reúne em um cenário fantástico com desenhos inéditos, filmes, livros, manuscritos e fotografias. Toda ambientação foi criada para transportar o público ao mundo do pequeno personagem, considerado, por seu carisma e suas mensagens, um dos mais célebres e influentes da literatura infantil e adulta. A exposição também homenageia o autor da obra, Saint-Exupéry, com uma pequena reprodução de Paris, sua cidade natal.
São 10 mil metros quadrados com 15 cenários dispostos de forma a levar o visitante a percorrer os capítulos do livro. No fim do passeio as crianças podem deixar mensagens escritas em uma estrela, que será “plantada” nos galhos de uma árvore cenográfica. As mensagens serão levadas ao programa “Passaporte do Cidadão Global”, idealizado pela Associação Arte Sem Fronteiras.
Autor: Cristine Bartchewsky
FONTE: http://www.cidadedesaopaulo.com/
Exposição Pequeno Príncipe na Oca
Parque do Ibirapuera
Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n° – Portão 3 – Pavilhão Lucas Nogueira Garcez
De 22 de outubro a 20 de dezembro
De terças a sexta, das 9h às 19h, sábado, domingo e feriados, das 10h às 20h
Tel.: (11) 4003-2245
R$ 9 a R$ 18
A grande mostra reúne em um cenário fantástico com desenhos inéditos, filmes, livros, manuscritos e fotografias. Toda ambientação foi criada para transportar o público ao mundo do pequeno personagem, considerado, por seu carisma e suas mensagens, um dos mais célebres e influentes da literatura infantil e adulta. A exposição também homenageia o autor da obra, Saint-Exupéry, com uma pequena reprodução de Paris, sua cidade natal.
São 10 mil metros quadrados com 15 cenários dispostos de forma a levar o visitante a percorrer os capítulos do livro. No fim do passeio as crianças podem deixar mensagens escritas em uma estrela, que será “plantada” nos galhos de uma árvore cenográfica. As mensagens serão levadas ao programa “Passaporte do Cidadão Global”, idealizado pela Associação Arte Sem Fronteiras.
Autor: Cristine Bartchewsky
FONTE: http://www.cidadedesaopaulo.com/
Exposição Pequeno Príncipe na Oca
Parque do Ibirapuera
Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n° – Portão 3 – Pavilhão Lucas Nogueira Garcez
De 22 de outubro a 20 de dezembro
De terças a sexta, das 9h às 19h, sábado, domingo e feriados, das 10h às 20h
Tel.: (11) 4003-2245
R$ 9 a R$ 18
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
Dia 20 de novembro, o dia da Consciência Negra, é uma forma de discutir o assunto da igualdade racial.
Foi em janeiro de 2003, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a Lei 10.639, incluindo o dia no calendário escolar. O movimento negro, no entanto, já vinha adotando essa data desde os anos 70. E hoje, é a data nacional para promover fóruns, debates e programações culturais sobre o tema.
Antes, a questão da igualdade racial era discutida no dia 13 de maio, data do aniversário da assinatura da Lei Áurea pela então princesa Isabel que libertou os escravos em 1888. Vale a pena lembrar que o Brasil foi um dos últimos países no mundo a abolir a escravidão. Já o dia 20 de novembro relembra a morte de Zumbi dos Palmares, que aconteceu muito antes, em 1695. Para o movimento negro e historiadores do assunto, o assassinato é muito mais emblemático que uma lei adotada quando o regime escravocrata já estava falido.
Zumbi foi um dos principais líderes do Quilombo do Palmares, em Alagoas, uma das áreas usadas pelos escravos quando fugiam do domínio dos senhores de engenho.
As primeiras referências à Palmares são de 1580, na região da Serra da Barriga, onde hoje fica a divisa entre Alagoas e Pernambuco. Há estimativas de que o quilombo durou mais de 100 anos.
O líder do Quilombo dos Palmares no final do século 15 era Ganga Zumba, tio de Zumbi. Em 1678, o governador da Capitania de Pernambuco ofereceu um acordo de paz a Ganga Zumba, que aceitou, mas nem todos concordaram. Aconteceu, então, uma rebelião, liderada por Zumbi, que governou o grupo por 15 anos. Foram necessárias 18 expedições do governo português, liderados por bandeirantes, para erradicar Palmares. Zumbi adotou uma estratégia de defesa baseada em táticas de guerrilha. Finalmente, os bandeirantes descobriram, através de um delator, o esconderijo de Zumbi. Em 20 de novembro de 1695, eles mataram Zumbi em uma emboscada. Sem outra liderança, Palmares sobreviveu até 1710, quando se desfez.
Hoje os quilombadas, nome dado atualmente aos descendentes dos moradores dos antigos quilombolos, são reconhecidos e suas áreas são demarcadas. Assim, ajudam manter a tradição e a cultura negra.
FONTE: Editores HowStuffWorks Brasil
Foi em janeiro de 2003, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a Lei 10.639, incluindo o dia no calendário escolar. O movimento negro, no entanto, já vinha adotando essa data desde os anos 70. E hoje, é a data nacional para promover fóruns, debates e programações culturais sobre o tema.
Antes, a questão da igualdade racial era discutida no dia 13 de maio, data do aniversário da assinatura da Lei Áurea pela então princesa Isabel que libertou os escravos em 1888. Vale a pena lembrar que o Brasil foi um dos últimos países no mundo a abolir a escravidão. Já o dia 20 de novembro relembra a morte de Zumbi dos Palmares, que aconteceu muito antes, em 1695. Para o movimento negro e historiadores do assunto, o assassinato é muito mais emblemático que uma lei adotada quando o regime escravocrata já estava falido.
Zumbi foi um dos principais líderes do Quilombo do Palmares, em Alagoas, uma das áreas usadas pelos escravos quando fugiam do domínio dos senhores de engenho.
As primeiras referências à Palmares são de 1580, na região da Serra da Barriga, onde hoje fica a divisa entre Alagoas e Pernambuco. Há estimativas de que o quilombo durou mais de 100 anos.
O líder do Quilombo dos Palmares no final do século 15 era Ganga Zumba, tio de Zumbi. Em 1678, o governador da Capitania de Pernambuco ofereceu um acordo de paz a Ganga Zumba, que aceitou, mas nem todos concordaram. Aconteceu, então, uma rebelião, liderada por Zumbi, que governou o grupo por 15 anos. Foram necessárias 18 expedições do governo português, liderados por bandeirantes, para erradicar Palmares. Zumbi adotou uma estratégia de defesa baseada em táticas de guerrilha. Finalmente, os bandeirantes descobriram, através de um delator, o esconderijo de Zumbi. Em 20 de novembro de 1695, eles mataram Zumbi em uma emboscada. Sem outra liderança, Palmares sobreviveu até 1710, quando se desfez.
Hoje os quilombadas, nome dado atualmente aos descendentes dos moradores dos antigos quilombolos, são reconhecidos e suas áreas são demarcadas. Assim, ajudam manter a tradição e a cultura negra.
FONTE: Editores HowStuffWorks Brasil
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
SÃO PAULO ELEITA A MELHOR CIDADE DO BRASIL!
Votação popular elege São Paulo como a Melhor Cidade do Brasil -
Prêmio “O Melhor de Viagem e Turismo”, considerado um dos principais do setor no país, honrou as escolhas do público.
A cidade de São Paulo foi escolhida como a Melhor Cidade do Brasil na nona edição do prêmio “O Melhor de Viagem e Turismo – A Escolha do Leitor”, concedido pela Editora Abril. A cerimônia de entrega foi realizada na noite do dia 22 de outubro, no Morro da Urca, Rio de Janeiro. O presidente e a diretora de Turismo e Entretenimento da São Paulo, Caio Luiz de Carvalho e Luciane Leite, estiveram lá para receber a premiação.
A escolha foi feita pelos leitores da revista e número de votos válidos chegou a 13,5 mil, três vezes mais que no ano passado. A capital paulista se destacou principalmente nos quesitos comida, compras, vida noturna e atrações e a cidade também reúne, segundo os votantes, 50% dos melhores hotéis indicados pela pesquisa, sendo que o perfil dos leitores da publicação é o seguinte: 88% pertencem às classes AB, 78% realizaram viagens pelo Brasil nos últimos 12 meses e 61% hospedam-se em hotéis.
Na última edição do prêmio, São Paulo obteve o 3º lugar. A “virada” da cidade em “O Melhor de Viagem e Turismo” deste ano, deixando para trás as cidades do Rio de Janeiro (2º lugar) e Florianópolis (3º lugar), foi mais uma conquista que coroa o trabalho de divulgação e promoção turística que vem sendo realizado na cidade desde 2005. São Paulo recebeu em 2008 cerca de 11 milhões de turistas e, recentemente, foi reconhecida pela Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA) como o principal destino de eventos internacionais das Américas, à frente de Nova York, Chicago e Miami, além de ocupar o 12º lugar no ranking mundial de eventos internacionais, a melhor colocação de sua história, deixando para trás destinos tradicionais como Londres, Tóquio, Madri, Sydney e Vancouver. “Em relação ao ano passado, saltamos da 23ª colocação para ocupar a 12ª posição, com 75 eventos internacionais de peso”, comemora Caio Luiz de Carvalho, presidente da São Paulo Turismo.
Nos últimos anos, a mídia internacional também reconheceu o potencial turístico de São Paulo. A revista Travel + Leisure incluiu a capital paulista na lista das capitais mundiais pela diversidade de culturas, sabores e ritmos. Já o inglês The Times, em 2008, publicou uma pesquisa que elegeu a cidade como a mais cortês da América Latina e a 4ª em todo o mundo. E, entre outros, o jornal norte-americano The New York Times publicou outras cinco matérias nos últimos dois anos falando sobre as atrações turísticas da metrópole.
Outros importantes indicadores demonstram o resultado do trabalho realizado pela São Paulo Turismo – empresa de promoção turística e de eventos da cidade de São Paulo. A média da ocupação hoteleira, por exemplo, ultrapassa os 60% no acumulado de 2009, em contraposição aos cerca de 50% em 2004. “Nossos 42 mil apartamentos estão, na maior parte do tempo, ocupados, com taxas maiores durante a semana, mas já superando os 50% nos fins de semana", explica o presidente da SPTuris. Segundo ele, essas taxas, até poucos anos atrás, eram de aproximadamente 20%.
Outro parâmetro importante é o montante arrecadado por meio de Imposto Sobre Serviço (ISS) com o grupo 13 – considerado o do Turismo por conter gastos com pacotes, hospedagem e eventos –, que atingiu R$ 59,1 milhões no primeiro semestre deste ano, um patamar recorde para o período.
Para fortalecer ainda mais a atividade turística, São Paulo ganhou um importante reforço. O Governo do Estado anunciou a implementação, já no mês de novembro, da empresa de turismo do Estado de São Paulo. A entidade vai seguir o mesmo formato da São Paulo Turismo, uma sociedade anônima, profissional, enxuta, moderna e ativa. “Certamente será uma importante ferramenta, que prestará um grande serviço ao turismo paulista e poderá servir de modelo para outros Estados", avalia Carvalho, que deverá integrar o conselho de administração da empresa estadual junto com o atual secretário de Turismo do Estado, Claury Alves da Silva.
FONTE: Folha de S. Paulo - Turismo
Prêmio “O Melhor de Viagem e Turismo”, considerado um dos principais do setor no país, honrou as escolhas do público.
A cidade de São Paulo foi escolhida como a Melhor Cidade do Brasil na nona edição do prêmio “O Melhor de Viagem e Turismo – A Escolha do Leitor”, concedido pela Editora Abril. A cerimônia de entrega foi realizada na noite do dia 22 de outubro, no Morro da Urca, Rio de Janeiro. O presidente e a diretora de Turismo e Entretenimento da São Paulo, Caio Luiz de Carvalho e Luciane Leite, estiveram lá para receber a premiação.
A escolha foi feita pelos leitores da revista e número de votos válidos chegou a 13,5 mil, três vezes mais que no ano passado. A capital paulista se destacou principalmente nos quesitos comida, compras, vida noturna e atrações e a cidade também reúne, segundo os votantes, 50% dos melhores hotéis indicados pela pesquisa, sendo que o perfil dos leitores da publicação é o seguinte: 88% pertencem às classes AB, 78% realizaram viagens pelo Brasil nos últimos 12 meses e 61% hospedam-se em hotéis.
Na última edição do prêmio, São Paulo obteve o 3º lugar. A “virada” da cidade em “O Melhor de Viagem e Turismo” deste ano, deixando para trás as cidades do Rio de Janeiro (2º lugar) e Florianópolis (3º lugar), foi mais uma conquista que coroa o trabalho de divulgação e promoção turística que vem sendo realizado na cidade desde 2005. São Paulo recebeu em 2008 cerca de 11 milhões de turistas e, recentemente, foi reconhecida pela Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA) como o principal destino de eventos internacionais das Américas, à frente de Nova York, Chicago e Miami, além de ocupar o 12º lugar no ranking mundial de eventos internacionais, a melhor colocação de sua história, deixando para trás destinos tradicionais como Londres, Tóquio, Madri, Sydney e Vancouver. “Em relação ao ano passado, saltamos da 23ª colocação para ocupar a 12ª posição, com 75 eventos internacionais de peso”, comemora Caio Luiz de Carvalho, presidente da São Paulo Turismo.
Nos últimos anos, a mídia internacional também reconheceu o potencial turístico de São Paulo. A revista Travel + Leisure incluiu a capital paulista na lista das capitais mundiais pela diversidade de culturas, sabores e ritmos. Já o inglês The Times, em 2008, publicou uma pesquisa que elegeu a cidade como a mais cortês da América Latina e a 4ª em todo o mundo. E, entre outros, o jornal norte-americano The New York Times publicou outras cinco matérias nos últimos dois anos falando sobre as atrações turísticas da metrópole.
Outros importantes indicadores demonstram o resultado do trabalho realizado pela São Paulo Turismo – empresa de promoção turística e de eventos da cidade de São Paulo. A média da ocupação hoteleira, por exemplo, ultrapassa os 60% no acumulado de 2009, em contraposição aos cerca de 50% em 2004. “Nossos 42 mil apartamentos estão, na maior parte do tempo, ocupados, com taxas maiores durante a semana, mas já superando os 50% nos fins de semana", explica o presidente da SPTuris. Segundo ele, essas taxas, até poucos anos atrás, eram de aproximadamente 20%.
Outro parâmetro importante é o montante arrecadado por meio de Imposto Sobre Serviço (ISS) com o grupo 13 – considerado o do Turismo por conter gastos com pacotes, hospedagem e eventos –, que atingiu R$ 59,1 milhões no primeiro semestre deste ano, um patamar recorde para o período.
Para fortalecer ainda mais a atividade turística, São Paulo ganhou um importante reforço. O Governo do Estado anunciou a implementação, já no mês de novembro, da empresa de turismo do Estado de São Paulo. A entidade vai seguir o mesmo formato da São Paulo Turismo, uma sociedade anônima, profissional, enxuta, moderna e ativa. “Certamente será uma importante ferramenta, que prestará um grande serviço ao turismo paulista e poderá servir de modelo para outros Estados", avalia Carvalho, que deverá integrar o conselho de administração da empresa estadual junto com o atual secretário de Turismo do Estado, Claury Alves da Silva.
FONTE: Folha de S. Paulo - Turismo
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
AQUÁRIOS NO LITORAL DE SP
Aquários revelam vida submarina em passeios no litoral de SP
As férias são a época mais esperada pelas crianças, ainda mais se uma temporada no litoral está nos planos dos pais.Ed Viggiani/Folha Imagem | |
Anêmonas estão entre as espécies que podem ser vistas no Acqua Mundo, aquário localizado no Guarujá, litoral de São Paulo |
Além de praia, sol e mar, a costa paulista tem diversas alternativas de lazer.
Entre elas estão os aquários, que divertem e ensinam adultos e crianças.
O mais antigo é o Aquário Municipal de Santos, com mais de 60 anos.
Já o maior fica no Guarujá. É o Acqua Mundo, com mais de 40 tanques e 3.000 metros quadrados de área.
Veja abaixo os melhores aquários localizados no litoral paulista.
Aquário Municipal de Santos
Foi inaugurado em 1945. Possui 200 espécies de água doce e salgada, num total de 4.000 animais em 30 tanques. No Tanque de Toque, visitantes têm contato com anêmonas e ouriços sob orientação de monitores. O lobo-marinho Macaezinho, os tubarões e os pingüins estão entre as principais atrações.
Quando: terça a sexta, das 9h às 18h. Sábado, domingo e feriado das 9h às 20h
Onde: av. Bartolomeu de Gusmão, s/nº, Ponta da Praia, Santos, tel. 0/xx/13 3236-9996, www.santos.sp.gov.br
Quanto: R$ 5. Grátis para crianças até 12 anos e idosos acima de 60 anos. Estudantes pagam meia
Acqua Mundo
É um dos maiores complexos de aquários da América do Sul, com 3.000 metros quadrados de área e mais de 40 tanques, onde estão expostos grandes cardumes de peixes de mar aberto, como tubarões. São reproduzidos os habitats originais dos animais, como uma floresta inundada para receber os amazônicos pirarucus e um ambiente gelado para os pingüins, um dos preferidos das crianças. Tem, ainda, um tanque de toque, em que o visitante pode mexer nos animais e monitores que podem dar informações sobre as espécies expostas.
Quando: todos os dias, das 10h às 22h
Onde: av. Miguel Stéfano, 2.001, Enseada, Guarujá, tel. 0/xx/13 3351-8867.
Quanto: R$ 12 (criança de dois a 12 anos e maiores de 60 anos) e R$ 20. Pacotes especiais: R$ 43 (familiar 1: dois adultos e uma criança de dois a 12 anos), R$ 52 (familiar 2: dois adultos e duas crianças de dois a 12 anos), R$ 61 (familiar 3: dois adultos e três crianças) e R$ 64 (familiar 4: dois adultos e quatro crianças)
Aquário de Ubatuba
Possui 24 tanques de água doce e salgada --o maior tem 80 mil litros--, pelos quais se espalham mais de cem espécies de animais marinhos. É possível observar tubarões, moréias, arraias e pingüins, entre outros. A novidade para este verão são as atividades preparadas especialmente para as crianças, que incluem a alimentação dos pingüins (às 12h e às 17h).
Quando: todos os dias, das 10h às 22h
Onde: r. Guarani, 859, Itaguá, Ubatuba, tel. 0/xx/12 3832-1382, www.aquariodeubatuba.com.br
Quanto: R$ 7 (de seis a 16 anos, estudantes e maiores de 60 anos) e R$ 14 (c/ direito a visitar também o Museu da Vida Marinha). Grátis p/ menores de cinco anos
FONTE: Folha de S. Paulo
domingo, 25 de outubro de 2009
PÚBLICO GLS BOATES E BARES MAIS FREQUENTADOS
Veja algumas opções de lugares para o público GLS que visita São Paulo. Os verbetes não são pagos e obedecem apenas a critérios editoriais.
BARES
BARDAGRÁ
Longe dos redutos GLS tradicionais, o bar tenta quebrar o conceito de gueto. A música oscila entre a eletrônica e a MPB, e os drinques recebem nomes de atrizes queridas pelas freqüentadoras, como Cher (absinto, curaçao blue e abacaxi). As meninas são maioria. R. Adolfo Tabacow, 173, Itaim Bibi, região oeste, tel. 3167-1218. 350 lugares. Quarta a domingo: a partir das 20h. Ingressos: R$ 5 (mulher) e R$ 10 (homem). Preços: R$ 4,50 (cerveja long neck Skol) e R$ 12 (uísque Johnnie Walker Red Label). Manob. (R$ 9). Aceita cheque. Ar-condicionado. Aceita reserva. Música ao vivo.
HERTZ
O bar descolado da região dos Jardins reabriu na Lapa. Agora fica num grande casarão, com dois bares, uma pista, deque na entrada e um jardim nos fundos --a tradição da lousa para os recadinhos no banheiro foi mantida. De terça a domingo, os DJs tocam house, disco, flashback e muito pop. Às quintas, a casa recebe bandas no deque. R. Guaicurus, 359, Água Branca, região oeste, tel. 3801-4346. 300 lugares. Terça a sexta e domingo: a partir das 18h. Sábado: a partir das 12h. Preços: R$ 4 (cerveja long neck Bohemia) e R$ 12 (uísque Johnnie Walker Red Label). Cartões de crédito: todos. Música ao vivo (qui., a partir das 18h, e sáb., a partir das 12h). Ar-condicionado. Aceita cheque. Mesas ao ar livre. Aceita reserva. Música ao vivo.
PRIDE
A casa tem três ambientes (um deles com mesa de sinuca) e um mezanino para festas. Freqüentada principalmente por garotas, tem música ao vivo, de sexta a domingo, e karaokê, às quintas e domingos. Al. Itu, 1.576, Cerqueira César, região oeste, tel. 3083-0640. 250 lugares. Qui. e dom.: a partir das 18h. Sexta e sábado: 18h às 4h30. Ingresso: R$ 5 (qui. e dom.) e R$ 7 (sex. e sáb.). Preços: R$ 4 (cerveja em garrafa Skol) e R$ 12 (uísque Johnnie Walker Red Label). Estacionamento com manobrista. (R$ 7). Música ao vivo (sex. e sáb., a partir das 23h, e domingo, a partir das 20h30). Aceita cheque. Ar-condicionado. Aceita reserva. Música ao vivo.
DIRECTOR'S GOURMET
Um dos mais badalados da região da Consolação, o bar reúne dezenas de rapazes em torno de suas mesas na calçada. Há DJs convidados todas as noites que tocam de tudo: de hits "trash" a house e electro. al. Franca, 1.552, Jardim Paulista, região oeste, tel. 3064-7958. 30 lugares. Sexta e sábado: 22h às 3h. Estacionamento (R$ 2,50). Aceita cheque.
FAROL MADALENA
A Freqüentado principalmente pelas meninas, é uma mistura de bar e restaurante. Tem programação de MPB --de quarta a domingo-- e serve bons pratos e porções. Entre os drinques, o destaque é a caipirinha de saquê com framboesa. Site: www.farolmadalena.com.br. Endereço: r. Jericó, 179, Sumarezinho, região oeste, tel. 3032-6470. 120 lugares. Terça a sábado: 19h à 1h. Domingo: 16h às 24h. Couv. art.: R$ 5. Cartões: Diners, Mastercard e Visa. Música ao vivo (qua. a dom.). Aceita cheque. Mesas ao ar livre. Aceita reserva. Música ao vivo.
VERMONT
No coração do Itaim Bibi, serve pratos rápidos, como hambúrgueres e sopas, e bebida para distrair a clientela notívaga, que abrange o público GLS, mas também executivos que trabalham na região. Fica numa esquina, elevado, com um terraço logo na entrada, com vista para a rua, mas protegido dela pela altura. A unidade da rua Vieira de Carvalho é menor e ponto de encontro tradicional do público GLS. Endereço: r. Pedroso Alvarenga, 1.192, Itaim Bibi, região oeste, tel. 3071-1320. 600 pessoas. Segunda e terça: 11h30 às 15h30. Quarta e quinta: 11h30 às 15h30 e 18h30 às 2h. Sexta: 11h30 às 15h30 e 19h às 4h. Sábado: 19h às 4h. Domingo: 16h30 às 24h. Ingresso: R$ 5 a R$ 10.
BOATES
ALÔCA
Freqüentado também por heterossexuais, o clube underground completa neste mês de julho dez anos e, para comemorar, promove noitadas com ex-residentes. As matinês de rock e anos 80, aos domingos, continuam sendo as mais famosas da casa.www.aloca.com.br. R. Frei Caneca, 916, Cerqueira César, região central, tel. 3159-8889. 800 pessoas. 18 anos. Quinta: 24h às 6h. Sexta e sábado: 24h às 10h. Domingo: 19h às 6h. Ingresso: R$ 15. Há desconto com nome na lista. Cartões: Diners, Mastercard e Visa. Acesso a deficientes.
THE WEEK
O clube GLS mais badalado da cidade fica em um imenso galpão, que tem duas pistas de dança --uma de inverno, climatizada. Aos sábados, há a Babylon, aos sábados, com os DJs João Neto, Paulo Pacheco, Renato Cecin e Paulo Ciotti tocando house e house tribal. R. Guaicurus, 324, Água Branca, região oeste, tel. 3872-9966. 1.200 pessoas. 18 anos. Sexta e sábado: a partir das 24h. Ingresso: R$ 20 a R$ 40. Há desc. c/ nome na lista ou flyer para e-mail: lista@theweek.com.br. Cartões: todos. Estacionamento com manobrista. (R$ 12). Aceita cheque. Acesso a deficientes.
BLUE SPACE
A casa, onde os meninos são a maioria, tem duas pistas e quatro bares. O som é house, tribal house e tecno com Robson Mouse, André Medeiros e Herbert Tonn. Site: www.bluespace. com.br. Endereço: r. Brig. Galvão, 723, Barra Funda, região central, tel. 3666-1616. 18 anos. Sábado: 23h às 6h. Domingo: 19h a 1h. Ingresso: R$ 18. Há desc. c/ flyer (p/ homens). Cartões: todos. Aceita cheque e reserva.
NOSTRO MONDO
É a casa gay mais antiga da cidade, com 30 anos. Tem shows de drags e strippers. O som mistura dance, hits pop e até axé. Endereço: r. da Consolação, 2.554, Cerqueira César, região oeste, tel. 3259-2945. 190 pessoas. 18 anos. Sexta e sábado: a partir das 23h. Domingo: 18h às 24h. Ingr.: R$ 5 a R$ 10. Cartões: todos. Estacionamento (R$ 5). Ar-condicionado. Acesso a deficientes.
TUNNEL
Tem apresentações de drags em shows divertidos. Site: www.tunnel.com.br. Endereço: r. dos Ingleses, 355, Bela Vista, região central, tel. 3285-0246. 800 pessoas. 18 anos. Sexta e sábado: 23h às 6h. Domingo: a partir das 19h. Ingresso: R$ 6 a R$ 12. Há desconto com nome na lista pelo site. Cartões: Diners, Mastercard e Visa. Ar-condicionado.
ULTRALOUNGE
O clube fica na r. da Consolação, 3.031, Cerqueira César, região oeste, tel. 3082-9682. Capacidade: 250 pessoas. 18 anos. Quarta a domingo: 23h às 6h. Domingo: 8h às 13h (chill-out) e 20h. Ingresso: R$ 15 a R$ 30. Há desconto com nome na lista ou flyer. Estacionamento (R$ 7). Ar-condicionado. Aceita cheque. Acesso a deficientes. Aceita reserva.
D-EDGE
A casa faz parte do circuito "gay friendly". Toca house, tecno, rock, punk, new wace e electro. Al. Olga, 170, Barra Funda, região oeste, tel. 3666-9022. 600 pessoas. 18 anos. Seg.: a partir das 23h30. Quarta a sábado: a partir das 24h. Ingresso: R$ 10 a R$ 45. Há desconto com nome na lista ou flyer. Cartões: Diners, Mastercard e Visa. Estacionamento com manobrista (R$ 10). Ar-condicionado. Aceita cheque. Acesso a deficientes. Aceita reserva.
FONTE: do Guia da Folha
BARES
BARDAGRÁ
Longe dos redutos GLS tradicionais, o bar tenta quebrar o conceito de gueto. A música oscila entre a eletrônica e a MPB, e os drinques recebem nomes de atrizes queridas pelas freqüentadoras, como Cher (absinto, curaçao blue e abacaxi). As meninas são maioria. R. Adolfo Tabacow, 173, Itaim Bibi, região oeste, tel. 3167-1218. 350 lugares. Quarta a domingo: a partir das 20h. Ingressos: R$ 5 (mulher) e R$ 10 (homem). Preços: R$ 4,50 (cerveja long neck Skol) e R$ 12 (uísque Johnnie Walker Red Label). Manob. (R$ 9). Aceita cheque. Ar-condicionado. Aceita reserva. Música ao vivo.
HERTZ
O bar descolado da região dos Jardins reabriu na Lapa. Agora fica num grande casarão, com dois bares, uma pista, deque na entrada e um jardim nos fundos --a tradição da lousa para os recadinhos no banheiro foi mantida. De terça a domingo, os DJs tocam house, disco, flashback e muito pop. Às quintas, a casa recebe bandas no deque. R. Guaicurus, 359, Água Branca, região oeste, tel. 3801-4346. 300 lugares. Terça a sexta e domingo: a partir das 18h. Sábado: a partir das 12h. Preços: R$ 4 (cerveja long neck Bohemia) e R$ 12 (uísque Johnnie Walker Red Label). Cartões de crédito: todos. Música ao vivo (qui., a partir das 18h, e sáb., a partir das 12h). Ar-condicionado. Aceita cheque. Mesas ao ar livre. Aceita reserva. Música ao vivo.
PRIDE
A casa tem três ambientes (um deles com mesa de sinuca) e um mezanino para festas. Freqüentada principalmente por garotas, tem música ao vivo, de sexta a domingo, e karaokê, às quintas e domingos. Al. Itu, 1.576, Cerqueira César, região oeste, tel. 3083-0640. 250 lugares. Qui. e dom.: a partir das 18h. Sexta e sábado: 18h às 4h30. Ingresso: R$ 5 (qui. e dom.) e R$ 7 (sex. e sáb.). Preços: R$ 4 (cerveja em garrafa Skol) e R$ 12 (uísque Johnnie Walker Red Label). Estacionamento com manobrista. (R$ 7). Música ao vivo (sex. e sáb., a partir das 23h, e domingo, a partir das 20h30). Aceita cheque. Ar-condicionado. Aceita reserva. Música ao vivo.
DIRECTOR'S GOURMET
Um dos mais badalados da região da Consolação, o bar reúne dezenas de rapazes em torno de suas mesas na calçada. Há DJs convidados todas as noites que tocam de tudo: de hits "trash" a house e electro. al. Franca, 1.552, Jardim Paulista, região oeste, tel. 3064-7958. 30 lugares. Sexta e sábado: 22h às 3h. Estacionamento (R$ 2,50). Aceita cheque.
FAROL MADALENA
A Freqüentado principalmente pelas meninas, é uma mistura de bar e restaurante. Tem programação de MPB --de quarta a domingo-- e serve bons pratos e porções. Entre os drinques, o destaque é a caipirinha de saquê com framboesa. Site: www.farolmadalena.com.br. Endereço: r. Jericó, 179, Sumarezinho, região oeste, tel. 3032-6470. 120 lugares. Terça a sábado: 19h à 1h. Domingo: 16h às 24h. Couv. art.: R$ 5. Cartões: Diners, Mastercard e Visa. Música ao vivo (qua. a dom.). Aceita cheque. Mesas ao ar livre. Aceita reserva. Música ao vivo.
VERMONT
No coração do Itaim Bibi, serve pratos rápidos, como hambúrgueres e sopas, e bebida para distrair a clientela notívaga, que abrange o público GLS, mas também executivos que trabalham na região. Fica numa esquina, elevado, com um terraço logo na entrada, com vista para a rua, mas protegido dela pela altura. A unidade da rua Vieira de Carvalho é menor e ponto de encontro tradicional do público GLS. Endereço: r. Pedroso Alvarenga, 1.192, Itaim Bibi, região oeste, tel. 3071-1320. 600 pessoas. Segunda e terça: 11h30 às 15h30. Quarta e quinta: 11h30 às 15h30 e 18h30 às 2h. Sexta: 11h30 às 15h30 e 19h às 4h. Sábado: 19h às 4h. Domingo: 16h30 às 24h. Ingresso: R$ 5 a R$ 10.
BOATES
ALÔCA
Freqüentado também por heterossexuais, o clube underground completa neste mês de julho dez anos e, para comemorar, promove noitadas com ex-residentes. As matinês de rock e anos 80, aos domingos, continuam sendo as mais famosas da casa.www.aloca.com.br. R. Frei Caneca, 916, Cerqueira César, região central, tel. 3159-8889. 800 pessoas. 18 anos. Quinta: 24h às 6h. Sexta e sábado: 24h às 10h. Domingo: 19h às 6h. Ingresso: R$ 15. Há desconto com nome na lista. Cartões: Diners, Mastercard e Visa. Acesso a deficientes.
THE WEEK
O clube GLS mais badalado da cidade fica em um imenso galpão, que tem duas pistas de dança --uma de inverno, climatizada. Aos sábados, há a Babylon, aos sábados, com os DJs João Neto, Paulo Pacheco, Renato Cecin e Paulo Ciotti tocando house e house tribal. R. Guaicurus, 324, Água Branca, região oeste, tel. 3872-9966. 1.200 pessoas. 18 anos. Sexta e sábado: a partir das 24h. Ingresso: R$ 20 a R$ 40. Há desc. c/ nome na lista ou flyer para e-mail: lista@theweek.com.br. Cartões: todos. Estacionamento com manobrista. (R$ 12). Aceita cheque. Acesso a deficientes.
BLUE SPACE
A casa, onde os meninos são a maioria, tem duas pistas e quatro bares. O som é house, tribal house e tecno com Robson Mouse, André Medeiros e Herbert Tonn. Site: www.bluespace. com.br. Endereço: r. Brig. Galvão, 723, Barra Funda, região central, tel. 3666-1616. 18 anos. Sábado: 23h às 6h. Domingo: 19h a 1h. Ingresso: R$ 18. Há desc. c/ flyer (p/ homens). Cartões: todos. Aceita cheque e reserva.
NOSTRO MONDO
É a casa gay mais antiga da cidade, com 30 anos. Tem shows de drags e strippers. O som mistura dance, hits pop e até axé. Endereço: r. da Consolação, 2.554, Cerqueira César, região oeste, tel. 3259-2945. 190 pessoas. 18 anos. Sexta e sábado: a partir das 23h. Domingo: 18h às 24h. Ingr.: R$ 5 a R$ 10. Cartões: todos. Estacionamento (R$ 5). Ar-condicionado. Acesso a deficientes.
TUNNEL
Tem apresentações de drags em shows divertidos. Site: www.tunnel.com.br. Endereço: r. dos Ingleses, 355, Bela Vista, região central, tel. 3285-0246. 800 pessoas. 18 anos. Sexta e sábado: 23h às 6h. Domingo: a partir das 19h. Ingresso: R$ 6 a R$ 12. Há desconto com nome na lista pelo site. Cartões: Diners, Mastercard e Visa. Ar-condicionado.
ULTRALOUNGE
O clube fica na r. da Consolação, 3.031, Cerqueira César, região oeste, tel. 3082-9682. Capacidade: 250 pessoas. 18 anos. Quarta a domingo: 23h às 6h. Domingo: 8h às 13h (chill-out) e 20h. Ingresso: R$ 15 a R$ 30. Há desconto com nome na lista ou flyer. Estacionamento (R$ 7). Ar-condicionado. Aceita cheque. Acesso a deficientes. Aceita reserva.
D-EDGE
A casa faz parte do circuito "gay friendly". Toca house, tecno, rock, punk, new wace e electro. Al. Olga, 170, Barra Funda, região oeste, tel. 3666-9022. 600 pessoas. 18 anos. Seg.: a partir das 23h30. Quarta a sábado: a partir das 24h. Ingresso: R$ 10 a R$ 45. Há desconto com nome na lista ou flyer. Cartões: Diners, Mastercard e Visa. Estacionamento com manobrista (R$ 10). Ar-condicionado. Aceita cheque. Acesso a deficientes. Aceita reserva.
FONTE: do Guia da Folha
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
33ª MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE S. PAULO
Inserida no calendário paulistano em 1977, a Mostra Internacional de Cinema se consolidou como um dos principais eventos culturais no país, que projeta a cidade no circuito cinematográfico mundial, reforçando seu papel de incentivador das economias criativas.
Em sua 33ª edição, que acontece entre os dias 23 de outubro e 5 de novembro, o evento terá número recorde de fitas na mostra competitiva, com mais de 700 produções. As projeções estão distribuídas entre 16 salas e pontos de exibição, concentrados principalmente na região da Avenida Paulista e bairros adjacentes, centros do circuito de cinema e artes na cidade. Já estão inscritas para a mostra competitiva 24 produções nacionais, entre elas “Pixo”, de João Wainer, Roberto T. Oliveira, pautada nas manifestações urbanas do grafite e das pichações.
Além da mostra competitiva, convidados e eventos especiais integram a agenda do evento, que deve atrair um público de 200 mil pessoas. A programação prevê a exibição de filmes premiados nos festivais de Cannes e Berlim deste ano, retrospectivas, mostras especiais e autorais, bem como a apresentação da primeira realização da diva do cinema francês Fanny Ardant, com a exibição de “Cinzas e Sangue” (Cendres et Sang).
A abertura oficial da Mostra será realizada mais uma vez no Auditório Ibirapuera, e terá a exibição de “À Procura de Eric” (Looking for Eric), de Ken Loach, indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes.
Acompanhe as novidades e a programação completa no site www.mostra.org
FONTE: Autor: Beatriz Le Senechal
SEGURANçA PÚBLICA E OLIMPÍADA
A violência que voltou a atingir os cariocas neste fim de semana levanta dúvidas sobre a capacidade das autoridades de garantir a segurança durante os jogos de 2016.
Na pior onda de violência desde a escolha do Rio como sede olímpica, há duas semanas, 14 pessoas morreram quando a polícia interferiu na disputa entre as facções rivais Comando Vermelho e Amigos dos Amigos por uma zona de tráfico no norte da cidade.
Entre as vítimas estão dois policiais que estavam num helicóptero abatido pelos traficantes. Pelo menos dez ônibus foram queimados.
A violência no Rio foi notícia nos principais jornais internacionais, que questionaram os desafios na área de segurança que a cidade enfrenta antes da realização dos jogos.
Na França, o jornal Libération ressaltou que a derrubada do helicóptero da polícia carioca é "algo nunca visto, mesmo em um Brasil escaldado pela violência".
O espanhol El País disse que os confrontos são "uma prova a mais do poder do crime organizado no Rio de Janeiro".
Para o britânico Independent a "batalha" de sábado foi um constrangimento para um governo que mal acabou de celebrar seu sucesso ao vencer a candidatura olímpica", disse o Independent.
Você acredita que o Rio de Janeiro consegue acabar com a violência antes da Olimpíada, como prometeu na reunião do Comitê Olímpico Internacional, em Copenhague, o governador do Estado, Sérgio Cabral Filho?
FONTE: BBC DO BRASIL
Na pior onda de violência desde a escolha do Rio como sede olímpica, há duas semanas, 14 pessoas morreram quando a polícia interferiu na disputa entre as facções rivais Comando Vermelho e Amigos dos Amigos por uma zona de tráfico no norte da cidade.
Entre as vítimas estão dois policiais que estavam num helicóptero abatido pelos traficantes. Pelo menos dez ônibus foram queimados.
A violência no Rio foi notícia nos principais jornais internacionais, que questionaram os desafios na área de segurança que a cidade enfrenta antes da realização dos jogos.
Na França, o jornal Libération ressaltou que a derrubada do helicóptero da polícia carioca é "algo nunca visto, mesmo em um Brasil escaldado pela violência".
O espanhol El País disse que os confrontos são "uma prova a mais do poder do crime organizado no Rio de Janeiro".
Para o britânico Independent a "batalha" de sábado foi um constrangimento para um governo que mal acabou de celebrar seu sucesso ao vencer a candidatura olímpica", disse o Independent.
Você acredita que o Rio de Janeiro consegue acabar com a violência antes da Olimpíada, como prometeu na reunião do Comitê Olímpico Internacional, em Copenhague, o governador do Estado, Sérgio Cabral Filho?
FONTE: BBC DO BRASIL
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quinta-feira, 22 de outubro de 2009
COMIDA DE BOTECO,UMA PAIXÃO PAULISTANA
Nem só de pratos feitos ou de restaurantes vive a gastronomia paulistana. A comida de boteco é uma marca registrada da cidade, que tem até concurso anual para eleger as melhores especialidades, o melhor garçom, a melhor forma de servir cerveja dos bares de São Paulo, exatamente como acontece em Belo Horizonte (Comida di Buteco) e em Curitiba. Durante 30 dias, os botequeiros elegem os melhores petiscos de uma lista de bares participantes. Apesar de ter sido criado para promover uma marca de cerveja, o festival de botecos paulistanos acabou se transformando numa tradição da cidade.
As especialidades botequeiras vão desde petiscos para acompanhar a cerveja num happy hour, caldos de feijão, peixe e mocotó, para depois da balada, até porções que valem por uma refeição, tamanha a quantidade de acompanhamentos. São comidas, simples, saborosas e baratas, que chegam rápido à mesa sem muita frescura. Das cozinhas dos botecos saem pratos como:
As especialidades botequeiras vão desde petiscos para acompanhar a cerveja num happy hour, caldos de feijão, peixe e mocotó, para depois da balada, até porções que valem por uma refeição, tamanha a quantidade de acompanhamentos. São comidas, simples, saborosas e baratas, que chegam rápido à mesa sem muita frescura. Das cozinhas dos botecos saem pratos como:
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Reprodução/Mocotó
Atolado de Bode, do Mocotó
- Atolado de Bode, do Mocotó Restaurante e Cachaçaria (Vila Mdeiros)- cabrito ensopado com mandioca, servido no mini tacho
- Rabo escondido, do Bar da Vila (Vila Mariana) - rabada desfiada na cama de angu com queijo meia cura e gratinada com parmesão)
- Disco voador dos cornos, do Bar dos Cornos (Jaguaré) - carne moída, vinagrete, queijo e azeitona)
- Bolinho de camarão cremoso, do Veloso (Vila Mariana)
- Asinhas do avesso na grelha, do Santa Clara (Lapa) - asinha de frango recheada com mandioca, bacon e gorgonzola e acompanhada de tomate cereja queijo coalho e calabresa
- Cabritada, do Pirajá (PInheiros) - cabrito à passarinho
- Bolinho de arroz com carne seca, do Canto Madalena (Vila Madalena) - redondos, recheados com carne seca
- Picanha Mourato Coelho, do São Bento (Vila Madalena) - picanha fatiada, no rechaud, com farofa, vinagrete e pão fresco
- Espetada de Shiitake e bolinho de arroz, do Filial (Vila Madalena)- espeto de cogumelo shiitake e bolinhos de arroz cremosos
- Bolinho de bacalhau, do Bar do Léo (Santa Efigênia)- crocante, sequinho e cremoso
- Joelho de porco, do Bar do Alemão (Parque Antártica) - joelho de porco defumado, cozinho, servido com chucrute, bratwurst e batatas cozidas
- Bauru, do Ponto Chic (Paraíso) - rosbife caseiro com queijo branco derretido, no pão francês
- Sanduíche de Pernil, do Bar do Estadão (Consolação) - generosa porção de pernil acebolado no pão francês crocante
- Sanduíche de mortadela, do Bar do Hocca (Mercado Municipal) - 250 gramas de mortadela, acebolada ou não, no pão francês
terça-feira, 20 de outubro de 2009
MÁQUINA MOSTRA PASSAGEIROS "NUS" NO AEROPORTO!
Nova máquina de raio-x
Uma nova máquina de raio-x que mostra os passageiros “nus” começou a ser testada esta semana no aeroporto da cidade de Manchester, na Grã-Bretanha.
O objetivo da máquina é acelerar o processo de checagens de segurança e procurar armas ou explosivos escondidos, mas o dispositivo já está causando polêmica.
O aeroporto ressaltou que as imagens serão vistas por apenas um funcionário, em um local remoto, e serão destruídas logo após o exame. Elas também não poderiam ser arquivadas, capturadas ou copiadas e o rosto dos passageiros não aparece.
Mesmo assim, muita gente diz que o aparelho é uma invasão de privacidade, já que mostra implantes nos seios, piercings e um claro contorno, em preto e branco, das partes íntimas do passageiro.
Outros defendem a novidade, alegando que o aparelho acaba com a necessidade das revistas feitas com as mãos, e o passageiro não precisa mais tirar casaco, cinto ou sapatos para a checagem de segurança.
E você, o que acha? Você se importaria de usar a nova máquina? Ela vai tornar as viagens menos estressantes ou vai criar um mal-estar entre os passageiros? Você acharia que sua privacidade foi invadida ou que a segurança de saber que todos os passageiros foram submetidos a uma verificação deste tipo compensaria?
FONTE: Fórum do BBC Brasil
Uma nova máquina de raio-x que mostra os passageiros “nus” começou a ser testada esta semana no aeroporto da cidade de Manchester, na Grã-Bretanha.
O objetivo da máquina é acelerar o processo de checagens de segurança e procurar armas ou explosivos escondidos, mas o dispositivo já está causando polêmica.
O aeroporto ressaltou que as imagens serão vistas por apenas um funcionário, em um local remoto, e serão destruídas logo após o exame. Elas também não poderiam ser arquivadas, capturadas ou copiadas e o rosto dos passageiros não aparece.
Mesmo assim, muita gente diz que o aparelho é uma invasão de privacidade, já que mostra implantes nos seios, piercings e um claro contorno, em preto e branco, das partes íntimas do passageiro.
Outros defendem a novidade, alegando que o aparelho acaba com a necessidade das revistas feitas com as mãos, e o passageiro não precisa mais tirar casaco, cinto ou sapatos para a checagem de segurança.
E você, o que acha? Você se importaria de usar a nova máquina? Ela vai tornar as viagens menos estressantes ou vai criar um mal-estar entre os passageiros? Você acharia que sua privacidade foi invadida ou que a segurança de saber que todos os passageiros foram submetidos a uma verificação deste tipo compensaria?
FONTE: Fórum do BBC Brasil
sábado, 17 de outubro de 2009
MOÓCA E SUA HISTÓRIA
Segundo os historiadores, a região leste de São Paulo, onde se situa o bairro da Moóca, deve ter sido o local da maior concentração de índios de São Paulo e até do Brasil. A região leste era habitada pelos índios da tribo Guaiana (tupi-guarani).O elemento indígena foi tão forte por aqui, que deixou sua lembrança até no nome do bairro: Moóca.
Acredita-se que esta palavra indígena tenha surgido no século XVI, quando os primeiros habitantes brancos começaram a construir suas casas. Os índios, curiosos com a novidade exclamavam “moo-oca” (moo = faz , oca = casa) .
Ainda hoje, muitos nomes de ruas do bairro têm sua origem em palavras indígenas: Javari, Taquari, Cassandoca, Itaqueri, Arariboia, Guaimbé, Tabajaras, Camé, Juatindiba e outras. Aliás, além do indígena, outro elemento foi importante na origem do bairro da Moóca: o rio.
O desenvolvimento urbano da Moóca está associado à história econômica de São Paulo e as rápidas transformações que nas décadas finais do século XIX e a primeira metade do século XX, fizeram da capital paulistana uma grande metrópole industrial.
A Moóca tem quase a idade da cidade de São Paulo - 453 anos – mas foi a partir do século XIX, quando a São Paulo Railway abre ao tráfego a linha Santos/Jundiaí, que a Moóca inicia o desenvolvimento econômico-social. A Moóca passa a ser conhecida pela elite paulistana com a inauguração, em 14 de março de 1875, do Jockey Club de São Paulo (Hoje no Morumbi); surgem as indústrias que geraram empregos e a fixação dos operários, que passam a construir suas casas, muitas em mutirão, perto das fábricas.
Dentre as fábricas que foram criadas, destacam-se a Cervejaria Bavária, fundada em 1892 e adquirida pela Companhia Antarctica Paulista em 1904; A Fiação e Tecelagem Mooca, fundada em 1897 por Regoli, Crespi ; Companhia de Calçados Clark Limitada, fundada em 1904; a São Paulo Alpargatas S.A., fundada em 1907; Grandes Moinhos Gamba, fundado em 1910; Companhia União dos Refinadores, fundada em 1910; Fundição Brasil, fundada em 1927; Lorenzetti, fundada em 1923; Frigorífico Anglo, fundado em 1924 ; Máquinas Piratininga, fundada em 1935; A Jo.hnson & Johnson, que chegou ao Brasil e instalou-se na Mooca em 1933, etc.
A importância econômica da Mooca na industrialização de São Paulo
A passagem de um local de entretenimento da elite paulistano, com a criação do Jockey Club de São Paulo, inaugurado nos prados da Mooca em 1875, para um bairro fabril e de operários deve-se a três fatores fundamentais:
a. A revolução industrial (máquina à vapor);
b. A existência de terras propícias à produção de café (Vale do Paraíba - RJ);
c. A imigração européia ( italiana).
a. A Revolução Industrial: A partir do final do século XVIII houve um crescimento econômico sem precedentes na Europa e nos Estados Unidos isto devido ao aperfeiçoamento da energia à vapor, que passou a ser empregada na indústria têxtil, no transporte através da ferrovia e na navegação marítima. Os custos foram reduzidos e novos mercados foram abertos. A implantação das ferrovias, para levar o café para o porto de Santos e trazer matérias-primas, foi umas das principais transformações promovidas pelo ouro verde na capital e no Estado.
b. O café: Na segunda metade do século XVII, o comércio internacional apresentou uma novidade. Era o café, originário da Etiópia, onde era consumido na forma de bebida desde a Antiguidade, que havia atravessado o mar Mediterrâneo para ganhar o mundo nos séculos seguintes.
Quando João Alberto de Castelo Branco, em 1781, plantou as primeiras mudas em terras fluminenses, certamente não sabia que estava dando início a um novo ciclo econômico no país. Em poucas décadas, o café daria origem a uma aristocracia e garantiria a economia do Segundo Império e da Primeira República.
Depois de transformar a paisagem do estado do Rio de Janeiro em um imenso mar verde, o café tomou o rumo do estado de São Paulo, atravessando as terras do Vale do Paraíba. Já por volta de 1885, os cafeicultores paulistas respondiam pela maior parte da produção nacional da rubiácea. Coincidindo com a extinção da escravatura, a expansão da lavoura cafeeira deixou em seu rastro novas cidades e novas fortunas.
Ao acender das luzes do século XX, o Brasil era o primeiro produtor mundial de café, cujo mercado internacional dominava. O “ouro verde” era o símbolo do Brasil no exterior.
No caminho que ia da fazenda produtora ao consumidor estrangeiro, o café alavancava o progresso do país. O processo de industrialização foi acelerado com a fabricação no país das máquinas destinadas ao beneficiamento dos grãos de café.
A produção de café cresceu sem interrupções de 1889 a 1930. A produção anual, em 1910, foi de cerca de 15 milhões de sacas, média mantida nos anos seguintes. Em 1915, alcançou a cifra de 17 milhões de sacas e manteve a média na década seguinte, para explodir em 1928 com 26 milhões de sacas.
c. A imigração: Desencantados com o trabalho nas fazendas de café, ainda administradas com mentalidade escravocrata, os imigrantes foram para a capital e se instalaram no bairro do Brás e no bairro da Mooca. Destes, cerca de 100 mil integravam a nova classe operária paulistana, empregada principalmente nas indústrias têxteis e alimentícias, que influenciaram os movimentos operários reivindicatórios. Segundo Eduardo Dias, no seu livro: Um Imigrante e a Revolução, na confluência das Ruas Oratório-Mooca-Avenida Paes de Barros (Praça Vermelha), os comícios eram coisas de impressionar, tal o grau de politização dos trabalhadores da época.
Perfil da Moóca de hoje
Seguindo tendência existente para as grandes avenidas de São Paulo, a maioria das mansões da Moóca cedeu espaço para modernos edifícios, alguns deles sofisticados, ou transformadas em estabelecimentos bancários e comerciais.Uma nova Moóca, porém, se ergueu nos últimos anos, nas cercanias do clube social do Juventus, com a construção de residências de alto padrão.
Segundo especialistas do setor imobiliário, a Moóca vem passando por um processo de transformação imobiliária. As fábricas e indústrias de outrora cederam e continuam cedendo espaços para novos e diversificados empreendimentos imobiliários.
A Moóca atual é um bairro completo e autônomo, que conserva suas características residenciais e familiares, sem abdicar de uma infra-estrutura moderna. É quase que como uma cidade do interior dentro da cidade grande. Os tempos românticos, dos bondes e dos “footings” já se foram, mas a Moóca continua e continuará sendo sempre a mesma: um lugar alegre, acolhedor e apaixonante.
Acredita-se que esta palavra indígena tenha surgido no século XVI, quando os primeiros habitantes brancos começaram a construir suas casas. Os índios, curiosos com a novidade exclamavam “moo-oca” (moo = faz , oca = casa) .
Ainda hoje, muitos nomes de ruas do bairro têm sua origem em palavras indígenas: Javari, Taquari, Cassandoca, Itaqueri, Arariboia, Guaimbé, Tabajaras, Camé, Juatindiba e outras. Aliás, além do indígena, outro elemento foi importante na origem do bairro da Moóca: o rio.
O desenvolvimento urbano da Moóca está associado à história econômica de São Paulo e as rápidas transformações que nas décadas finais do século XIX e a primeira metade do século XX, fizeram da capital paulistana uma grande metrópole industrial.
A Moóca tem quase a idade da cidade de São Paulo - 453 anos – mas foi a partir do século XIX, quando a São Paulo Railway abre ao tráfego a linha Santos/Jundiaí, que a Moóca inicia o desenvolvimento econômico-social. A Moóca passa a ser conhecida pela elite paulistana com a inauguração, em 14 de março de 1875, do Jockey Club de São Paulo (Hoje no Morumbi); surgem as indústrias que geraram empregos e a fixação dos operários, que passam a construir suas casas, muitas em mutirão, perto das fábricas.
Dentre as fábricas que foram criadas, destacam-se a Cervejaria Bavária, fundada em 1892 e adquirida pela Companhia Antarctica Paulista em 1904; A Fiação e Tecelagem Mooca, fundada em 1897 por Regoli, Crespi ; Companhia de Calçados Clark Limitada, fundada em 1904; a São Paulo Alpargatas S.A., fundada em 1907; Grandes Moinhos Gamba, fundado em 1910; Companhia União dos Refinadores, fundada em 1910; Fundição Brasil, fundada em 1927; Lorenzetti, fundada em 1923; Frigorífico Anglo, fundado em 1924 ; Máquinas Piratininga, fundada em 1935; A Jo.hnson & Johnson, que chegou ao Brasil e instalou-se na Mooca em 1933, etc.
A importância econômica da Mooca na industrialização de São Paulo
A passagem de um local de entretenimento da elite paulistano, com a criação do Jockey Club de São Paulo, inaugurado nos prados da Mooca em 1875, para um bairro fabril e de operários deve-se a três fatores fundamentais:
a. A revolução industrial (máquina à vapor);
b. A existência de terras propícias à produção de café (Vale do Paraíba - RJ);
c. A imigração européia ( italiana).
a. A Revolução Industrial: A partir do final do século XVIII houve um crescimento econômico sem precedentes na Europa e nos Estados Unidos isto devido ao aperfeiçoamento da energia à vapor, que passou a ser empregada na indústria têxtil, no transporte através da ferrovia e na navegação marítima. Os custos foram reduzidos e novos mercados foram abertos. A implantação das ferrovias, para levar o café para o porto de Santos e trazer matérias-primas, foi umas das principais transformações promovidas pelo ouro verde na capital e no Estado.
b. O café: Na segunda metade do século XVII, o comércio internacional apresentou uma novidade. Era o café, originário da Etiópia, onde era consumido na forma de bebida desde a Antiguidade, que havia atravessado o mar Mediterrâneo para ganhar o mundo nos séculos seguintes.
Quando João Alberto de Castelo Branco, em 1781, plantou as primeiras mudas em terras fluminenses, certamente não sabia que estava dando início a um novo ciclo econômico no país. Em poucas décadas, o café daria origem a uma aristocracia e garantiria a economia do Segundo Império e da Primeira República.
Depois de transformar a paisagem do estado do Rio de Janeiro em um imenso mar verde, o café tomou o rumo do estado de São Paulo, atravessando as terras do Vale do Paraíba. Já por volta de 1885, os cafeicultores paulistas respondiam pela maior parte da produção nacional da rubiácea. Coincidindo com a extinção da escravatura, a expansão da lavoura cafeeira deixou em seu rastro novas cidades e novas fortunas.
Ao acender das luzes do século XX, o Brasil era o primeiro produtor mundial de café, cujo mercado internacional dominava. O “ouro verde” era o símbolo do Brasil no exterior.
No caminho que ia da fazenda produtora ao consumidor estrangeiro, o café alavancava o progresso do país. O processo de industrialização foi acelerado com a fabricação no país das máquinas destinadas ao beneficiamento dos grãos de café.
A produção de café cresceu sem interrupções de 1889 a 1930. A produção anual, em 1910, foi de cerca de 15 milhões de sacas, média mantida nos anos seguintes. Em 1915, alcançou a cifra de 17 milhões de sacas e manteve a média na década seguinte, para explodir em 1928 com 26 milhões de sacas.
c. A imigração: Desencantados com o trabalho nas fazendas de café, ainda administradas com mentalidade escravocrata, os imigrantes foram para a capital e se instalaram no bairro do Brás e no bairro da Mooca. Destes, cerca de 100 mil integravam a nova classe operária paulistana, empregada principalmente nas indústrias têxteis e alimentícias, que influenciaram os movimentos operários reivindicatórios. Segundo Eduardo Dias, no seu livro: Um Imigrante e a Revolução, na confluência das Ruas Oratório-Mooca-Avenida Paes de Barros (Praça Vermelha), os comícios eram coisas de impressionar, tal o grau de politização dos trabalhadores da época.
Perfil da Moóca de hoje
Seguindo tendência existente para as grandes avenidas de São Paulo, a maioria das mansões da Moóca cedeu espaço para modernos edifícios, alguns deles sofisticados, ou transformadas em estabelecimentos bancários e comerciais.Uma nova Moóca, porém, se ergueu nos últimos anos, nas cercanias do clube social do Juventus, com a construção de residências de alto padrão.
Segundo especialistas do setor imobiliário, a Moóca vem passando por um processo de transformação imobiliária. As fábricas e indústrias de outrora cederam e continuam cedendo espaços para novos e diversificados empreendimentos imobiliários.
A Moóca atual é um bairro completo e autônomo, que conserva suas características residenciais e familiares, sem abdicar de uma infra-estrutura moderna. É quase que como uma cidade do interior dentro da cidade grande. Os tempos românticos, dos bondes e dos “footings” já se foram, mas a Moóca continua e continuará sendo sempre a mesma: um lugar alegre, acolhedor e apaixonante.
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quinta-feira, 15 de outubro de 2009
PEçA DE BONECOS EMOCIONA EM PARATY (RJ) E SP
15/10/2009
Sem fala, peça de bonecos emociona.
Há passeios obrigatórios em Paraty, como o de escuna e uma volta pelo centro histórico. Mas inclua na lista do que fazer uma ida ao Teatro Espaço, na rua Dona Geralda, onde o Grupo Contadores de Estórias se apresenta. É mais um dos programas imperdíveis de Paraty.
O espetáculo em cartaz atualmente é "Em Concerto". Reúne sete pequenas histórias -ou vinhetas- voltadas para adultos. Não é pronunciada uma só palavra por uma hora --duração da peça.
Flerte entre casal de velhinhos produz gargalhadas na plateia do Teatro Espaço, onde Grupo Contadores de Estórias apresenta peça
As duas atrizes que manipulam os bonecos emitem apenas onomatopeias, como gemidos de uma mulher em um momento de "despertar erótico" e risadas de um casal de idosos flertando. As outras vinhetas mostram um velho tocando violino, uma índia se banhando, um namoro entre pré-adolescentes e uma cena de um homem que rejuvenesce. Só os bonecos são iluminados, o resto do teatro fica totalmente escuro. Em certos momentos tem-se a impressão que os bonecos são humanos, de tão delicados e perfeitos os movimentos feitos pelas atrizes.
A ideia de não usar falas vem desde 1981. "Vemos isso como uma glória", afirma Rachel Ribas, que, com seu marido Marcos Caetano, fundou o grupo em 1971. "Nos comunicamos direto com a emoção do público", diz ela. Um dos elogios mais bonitos que ela diz ter recebido foi do ator inglês Ben Kingsley, que disse: "Vocês não dizem nada e falam tudo".
Rachel conta que quando comprou o teatro, pensou nele mais como um espaço para ensaio que como um local de apresentações. "Só mais tarde vimos que Paraty tem público, sim", diz. E a ideia de não usar falas foi propícia para uma cidade como Paraty, que recebe estrangeiros de todas as partes do mundo.
Agora, o grupo está começando a preparar a peça "Flutuações", prevista para o ano que vem.
Atenção!
Boa nova para os paulistas: "Em Concerto" vem para São Paulo. O grupo se apresentará no Sesc a partir de sábado, dia 18, até o dia 8 de novembro.
"Em Concerto"
Em Paraty: R$ 40, só às quartas, até 8 de novembro, às 21h, no Teatro Espaço (0/xx/ 24/3371-1575; www.ecparaty.org.br
Em São Paulo: R$ 12, sábados e domingos, às 18h, no Sesc Avenida Paulista (0/ xx/11/ 3179-3700; www.sescsp.org.br
FONTE: LUISA ALCANTARA E SILVA
da Folha de S.Paulo
Sem fala, peça de bonecos emociona.
Há passeios obrigatórios em Paraty, como o de escuna e uma volta pelo centro histórico. Mas inclua na lista do que fazer uma ida ao Teatro Espaço, na rua Dona Geralda, onde o Grupo Contadores de Estórias se apresenta. É mais um dos programas imperdíveis de Paraty.
O espetáculo em cartaz atualmente é "Em Concerto". Reúne sete pequenas histórias -ou vinhetas- voltadas para adultos. Não é pronunciada uma só palavra por uma hora --duração da peça.
Flerte entre casal de velhinhos produz gargalhadas na plateia do Teatro Espaço, onde Grupo Contadores de Estórias apresenta peça
As duas atrizes que manipulam os bonecos emitem apenas onomatopeias, como gemidos de uma mulher em um momento de "despertar erótico" e risadas de um casal de idosos flertando. As outras vinhetas mostram um velho tocando violino, uma índia se banhando, um namoro entre pré-adolescentes e uma cena de um homem que rejuvenesce. Só os bonecos são iluminados, o resto do teatro fica totalmente escuro. Em certos momentos tem-se a impressão que os bonecos são humanos, de tão delicados e perfeitos os movimentos feitos pelas atrizes.
A ideia de não usar falas vem desde 1981. "Vemos isso como uma glória", afirma Rachel Ribas, que, com seu marido Marcos Caetano, fundou o grupo em 1971. "Nos comunicamos direto com a emoção do público", diz ela. Um dos elogios mais bonitos que ela diz ter recebido foi do ator inglês Ben Kingsley, que disse: "Vocês não dizem nada e falam tudo".
Rachel conta que quando comprou o teatro, pensou nele mais como um espaço para ensaio que como um local de apresentações. "Só mais tarde vimos que Paraty tem público, sim", diz. E a ideia de não usar falas foi propícia para uma cidade como Paraty, que recebe estrangeiros de todas as partes do mundo.
Agora, o grupo está começando a preparar a peça "Flutuações", prevista para o ano que vem.
Atenção!
Boa nova para os paulistas: "Em Concerto" vem para São Paulo. O grupo se apresentará no Sesc a partir de sábado, dia 18, até o dia 8 de novembro.
"Em Concerto"
Em Paraty: R$ 40, só às quartas, até 8 de novembro, às 21h, no Teatro Espaço (0/xx/ 24/3371-1575; www.ecparaty.org.br
Em São Paulo: R$ 12, sábados e domingos, às 18h, no Sesc Avenida Paulista (0/ xx/11/ 3179-3700; www.sescsp.org.br
FONTE: LUISA ALCANTARA E SILVA
da Folha de S.Paulo
VÁ AO BANHEIRO ANTES DE EMBARCAR, POR FAVOR!
A companhia aérea japonesa All Nippon Airways testa desde 1º de outubro uma nova maneira de economizar combustível em suas aeronaves, com o pedido aos passageiros para que usem o banheiro antes de embarcar, o que reduziria o peso do avião na decolagem.
A experiência que deve durar um mês acontece em 38 voos domésticos entre Tóquio, Sapporo e Okinawa, além de quatro voos internacionais entre a capital japonesa e Cingapura.
Companhia All Nippon Airways colocou avisos para incentivar os passageiros a usarem banheiro antes de entrar em avião
Na sala de embarques são usados monitores de informação para pedir aos passageiros que usem o banheiro antes de entrar no avião.
De acordo com a companhia, se metade dos passageiros seguir o conselho, a companhia conseguirá reduzir as emissões de gás carbônico em 4,2 toneladas por mês.
A medida é parte de um programa experimental chamado "e-flight", que contém várias iniciativas, como por exemplo a substituição das garrafas de vinho de vidro por outras mais leves de plástico e até o uso de palitos de madeira reciclada nas refeições.
FONTE:France Presse, em Tóquio Á
A experiência que deve durar um mês acontece em 38 voos domésticos entre Tóquio, Sapporo e Okinawa, além de quatro voos internacionais entre a capital japonesa e Cingapura.
Companhia All Nippon Airways colocou avisos para incentivar os passageiros a usarem banheiro antes de entrar em avião
Na sala de embarques são usados monitores de informação para pedir aos passageiros que usem o banheiro antes de entrar no avião.
De acordo com a companhia, se metade dos passageiros seguir o conselho, a companhia conseguirá reduzir as emissões de gás carbônico em 4,2 toneladas por mês.
A medida é parte de um programa experimental chamado "e-flight", que contém várias iniciativas, como por exemplo a substituição das garrafas de vinho de vidro por outras mais leves de plástico e até o uso de palitos de madeira reciclada nas refeições.
FONTE:France Presse, em Tóquio Á
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
CATRACA LIVRE?! TUDO GRÁTIS???
EXPOSIçãO
Mostra Regina Silveira
Sesc Santana
Insetos gigantes são as novas intervenções da artista Regina Silveira
Beatriz Monteiro
A artista plástica Regina Silveira expõe a céu aberto a instalação “Mundus Admirabilis” e a projeção “Passeio Selvagem”
Gigantes insetos invadiram o prédio do SESC Santana. Quem passar pela unidade poderá observar o trabalho “Mundus Admirabilis”, exposto na fachada da unidade. Adesivos gigantes de moscas e baratas fazem alusão a pragas bíblicas nos tempos modernos. A instalação da artista poderá ser vista até o mês de dezembro.
“Passeio Selvagem” percorrerá, neste sábado, 15, alguns bairros da capital paulista. Itinerante, a projeção, percorrerá bairros da capital, das 19 às 22:30. Patas de animais serão desenhadas a laser e caminharão por edifícios Copan e Hilton, na fachada do Sesc Paulista e arredores da avenida, na avenida Nove de Julho , encerrando o circuito no Minhocão. A projeção acontece somente neste sábado.
O Que: Mostra Regina Silveira
Quando: Sex 14/08 a Ter 01/12 às 00:00
Quanto: Catraca Livre
Onde: Sesc Santana
Endereço: avenida Luiz Dumont Villares, 579 -Santana- São Paulo - SP (11) 2971-870
DANçA DE SALÃO
Atividade aberta de dança de salão. Com Ataliba.
Quando: Das 12:00 às 14:00 Quartas-feiras durante os meses de agôsto à dezembro (09/12).
Quanto: Catraca livre
Onde: CCSP
Endereço: R.Vergueiro, 1000. Centro. Telefone: (11) 3397-4000.
CINEMA
Festival "Assim Vivemos"
Centro Cultural Banco do Brasil
Catraca Livre
Festival aborda o mundo de pessoas com deficiência
Beatriz Monteiro
Vinte e quatro filmes, em doze dias de programação com temas que abordam a deficiência
4o Festival “Assim Vivemos” traz para São Paulo filmes que buscam aproximar e entender a pessoa com deficiência. A diretora do festival Lara Pozzobon assina a curadoria junto com o cineasta Gustavo Acioli. O festival nasceu da preocupação do acesso ao entretenimento às pessoas com deficiência.
Para Lara, a programação focou em filmes sobre indivíduos. “Entendemos que, à medida que mais cineastas mudam o foco da questão da deficiência para a pessoa com deficiência, à medida que os filmes, em seu conjunto, ficam mais afetivos e próximos dos personagens, um segundo passo está sendo dado pela sociedade e as discussões podem alcançar um novo patamar”
A primeira edição foi realizada em 2003, no Rio de Janeiro e em Brasília. O festival proporciona todas as acessibilidades nas sessões dos filmes: audiodescrição (ferramenta para descrever tudo o que aparece na imagem dos filmes e que não pode ser entendido pelo áudio), legenda com Closed Caption (inclusive em filmes brasileiros) e interpretação em LIBRAS dos debates.
Em duas semanas, serão exibidos 24 filmes de 13 países, em diversos horários.
Destaques para o francês “Sou Surdo e não Sabia”, de Igor Ochronowicz; o israelense “Vozes de El Sayed”, de Oded Adomi Leshem e o canadense “Somos Todos Daniel”, de Jesse Heffring.
Projeto Curtas pelas escadas e campinhos de São Paulo
O Que: Festival "Assim Vivemos"
Quando: Qua 07 a Dom 18/10 das 13:00 às 19:00
Quanto: Catraca Livre
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil
Endereço: R. Álvares Penteado 112- Centro. Telefone: (11) 3113-3651
Obs: Senhas distribuídas na bilheteria do teatro uma hora antes da sessão.
A CAIXINHA DE MÚSICA
Espetáculo baseado no conto O criador de porcos, de Hans Christian Andersen.
O Que: A caixinha de música
Quando: Qua 07/10 às 14:00 (Mais datas)Qua 14/10 às 14:00
Qua 21/10 às 14:00
Qua 28/10 às 14:00
Quanto: Catraca Livre
Onde: Biblioteca Pública Belmonte
Endereço: R.Paulo Eiró, 525. Santo Amaro, zona sul. Telefones: (11) 5687-0408 e 5691-0433.
Obs: Trupe di Cinco. Dir.: Paulo Bueno. Com Karen Ogazon, Marcella Piccin e Thiago Carreira. 45 min. Livre.
PALESTRAS E ENCONTROS
COSMOS E A ORIGEM UNIVERSO
Biblioteca Pública Mário Schenberg
Cosmos e a Origem Universo
da Redação
Com Rogério Rosenfeld. Encontro que mostra os ingredientes do Universo e suas proporções. Outros tópicos como a formação das galáxias, a matéria escura e a radiação cosmológica serão apresentados.
O Que: Cosmos e a Origem Universo
Quando: Qua 14/10 às 14:00
Quanto: Catraca Livre
Onde: Biblioteca Pública Mário Schenberg
Endereço: R. Catão, 611. Lapa, zona oeste. Telefone: (11) 3672-0456.
CURSOS E OFICINAS
Banda Peixaria no Quinta do Samba Rock
da Redação
A Banda Peixaria traz canções De Jorge Benjor a Seu Jorge e apresenta show dançante.
O Que: Quinta do Samba Rock
Quando: Qui 08 a Sex 16/10 às 19:00 (Mais datas)Qui 15 a Sex 16/10 às 19:00 Qui 22 a Sex 23/10 às 19:00 Qui 29 a Sex 30/10 às 19:00
Quanto: Catraca Livre
Onde: Galeria Olido
Endereço: Av. São João, 473. Centro. Telefone: (11) 3334-0001.
TEATRO
CANTO A CANTO – Clarice Lispector
LEMBRANÇAS DE CLARICE
De 14 a 18 de outubro de 2009. O objetivo é debater e expor algumas questões relacionadas à vida e obra de Clarice Lispector, por meio de diversas atividades artísticas com palestra, espetáculo, intervenções, vivência, leitura e filmes.Canto a Canto – Clarice LispectorIntervenções teatrais itinerantes onde o espectador é convidado a escolher um tema para o início de uma sequência de textos que são ditos como um segredo compartilhado. A música acompanha e complementa os textos. Textos de diversas fases da obra de Clarice Lispector, são trechos de contos, crônicas e também de alguns romances. Com a Cia As Graças – Daniela Schitini, Eliana Bolanho e Juliana Gontijo. Diversos espaços.O objetivo é debater e expor algumas questões relacionadas à vida e obra de Clarice Lispector, por meio de diversas atividades artísticas com palestra, espetáculo, intervenções, vivência, leitura e filmes.
Canto a Canto
Intervenções teatrais itinerantes onde o espectador é convidado a escolher um tema para o início de uma sequência de textos que são ditos como um segredo compartilhado. A música acompanha e complementa os textos. Textos de diversas fases da obra de Clarice Lispector, são trechos de contos, crônicas e também de alguns romances. Com a Cia As Graças – Daniela Schitini, Eliana Bolanho e Juliana Gontijo. Diversos espaços.
O Que: Canto a canto
Quando: Qua 14 a Sex 16/10 das 19:30 às 21:00
Quanto: Catraca Livre
Onde: Sesc Santana
Endereço: Avenida Luiz Dumont Villares, 579.Santana, zona norte. Telefone: (11) 2971-8700.
EXPOSIçÃO
O metrô de Lá – Um olhar brasileiro sobre o metrô de Moscou
A partir de agosto, “O metrô de Lá”, a exposição itinerante do fotógrafo paulistano Luiz Moretti, irá percorrer as estações de metrô de São Paulo mostrando 20 imagens selecionadas e dispostas em amplos painéis do subterrâneo de Moscou.
A mostra é um ensaio de diferentes ângulos, aspectos culturais e espaciais do transporte daquele país, considerado um dos mais belos do mundo.
Com início na estação Clínicas, a exposição passará em setembro para a estação Brás e em outubro para a linha azul – Ana Rosa.
O projeto, na estação Clínicas, conta com instalações que possibilitam ao deficiente auditivo e visual perceber o espaço cultural. Uma demarcação no chão e mini caixas com autofalantes ao som de ruídos comuns às estações de lá acrescentam a exposição.
Sobre o Metrô de Moscou
Foi construído durante o governo de Joseph Stalin, em 1935, e é um dos mais freqüentados do mundo (cerca de 8 milhões de pessoas sobem e descem dos vagões todo dia numa cidade com pouco mais de 10 milhões de habitantes). São 171 estações distribuídas numa rede de 12 linhas. Algumas estações construídas durante a Segunda Guerra Mundial foram planejadas originalmente como abrigos em caso de bombardeio.
Sob o regime de Stalin, entre os anos 30 e 50, surgiram as estações mais grandiosas. As estações construídas nos governos de Nikita Kruschev e Leonid Brezhnev, entre os anos 50 e 70, ganharam iluminação e decoração bem mais simples. Dos anos 80 para cá, as novas estações voltaram a ser mais extravagantes e arrojadas.
Metrô de Moscou
O Que: O metrô de Lá
Quando: Qua 05/08 a Sáb 31/10 das 04:40 às 00:10
Quanto: Catraca Livre
Onde: Estações do Metrô*
Dança
Corpo Instalação
Sesc Pompeia
Catraca Livre
Cinema
Especial Comunicação Popular
Centro Cultural São Paulo
Catraca Livre
Cursos e Oficinas
HIP HOP DJ 2009
Vitrine da Galeria Olido
R$ 10 a Inscrição
sho
Música
12º Festival Hip Hop DJ
Galeria Olido
Catraca Livre
Palestras e Encontros
Literatura na Web
Sesc Vila Mariana
Catraca Livre
Teatro
Atônita
Sesc Santana
Catraca Livre
As informações acima são de responsabilidade do estabelecimento e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.
Mostra Regina Silveira
Sesc Santana
Insetos gigantes são as novas intervenções da artista Regina Silveira
Beatriz Monteiro
A artista plástica Regina Silveira expõe a céu aberto a instalação “Mundus Admirabilis” e a projeção “Passeio Selvagem”
Gigantes insetos invadiram o prédio do SESC Santana. Quem passar pela unidade poderá observar o trabalho “Mundus Admirabilis”, exposto na fachada da unidade. Adesivos gigantes de moscas e baratas fazem alusão a pragas bíblicas nos tempos modernos. A instalação da artista poderá ser vista até o mês de dezembro.
“Passeio Selvagem” percorrerá, neste sábado, 15, alguns bairros da capital paulista. Itinerante, a projeção, percorrerá bairros da capital, das 19 às 22:30. Patas de animais serão desenhadas a laser e caminharão por edifícios Copan e Hilton, na fachada do Sesc Paulista e arredores da avenida, na avenida Nove de Julho , encerrando o circuito no Minhocão. A projeção acontece somente neste sábado.
O Que: Mostra Regina Silveira
Quando: Sex 14/08 a Ter 01/12 às 00:00
Quanto: Catraca Livre
Onde: Sesc Santana
Endereço: avenida Luiz Dumont Villares, 579 -Santana- São Paulo - SP (11) 2971-870
DANçA DE SALÃO
Atividade aberta de dança de salão. Com Ataliba.
Quando: Das 12:00 às 14:00 Quartas-feiras durante os meses de agôsto à dezembro (09/12).
Quanto: Catraca livre
Onde: CCSP
Endereço: R.Vergueiro, 1000. Centro. Telefone: (11) 3397-4000.
CINEMA
Festival "Assim Vivemos"
Centro Cultural Banco do Brasil
Catraca Livre
Festival aborda o mundo de pessoas com deficiência
Beatriz Monteiro
Vinte e quatro filmes, em doze dias de programação com temas que abordam a deficiência
4o Festival “Assim Vivemos” traz para São Paulo filmes que buscam aproximar e entender a pessoa com deficiência. A diretora do festival Lara Pozzobon assina a curadoria junto com o cineasta Gustavo Acioli. O festival nasceu da preocupação do acesso ao entretenimento às pessoas com deficiência.
Para Lara, a programação focou em filmes sobre indivíduos. “Entendemos que, à medida que mais cineastas mudam o foco da questão da deficiência para a pessoa com deficiência, à medida que os filmes, em seu conjunto, ficam mais afetivos e próximos dos personagens, um segundo passo está sendo dado pela sociedade e as discussões podem alcançar um novo patamar”
A primeira edição foi realizada em 2003, no Rio de Janeiro e em Brasília. O festival proporciona todas as acessibilidades nas sessões dos filmes: audiodescrição (ferramenta para descrever tudo o que aparece na imagem dos filmes e que não pode ser entendido pelo áudio), legenda com Closed Caption (inclusive em filmes brasileiros) e interpretação em LIBRAS dos debates.
Em duas semanas, serão exibidos 24 filmes de 13 países, em diversos horários.
Destaques para o francês “Sou Surdo e não Sabia”, de Igor Ochronowicz; o israelense “Vozes de El Sayed”, de Oded Adomi Leshem e o canadense “Somos Todos Daniel”, de Jesse Heffring.
Projeto Curtas pelas escadas e campinhos de São Paulo
O Que: Festival "Assim Vivemos"
Quando: Qua 07 a Dom 18/10 das 13:00 às 19:00
Quanto: Catraca Livre
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil
Endereço: R. Álvares Penteado 112- Centro. Telefone: (11) 3113-3651
Obs: Senhas distribuídas na bilheteria do teatro uma hora antes da sessão.
A CAIXINHA DE MÚSICA
Espetáculo baseado no conto O criador de porcos, de Hans Christian Andersen.
O Que: A caixinha de música
Quando: Qua 07/10 às 14:00 (Mais datas)Qua 14/10 às 14:00
Qua 21/10 às 14:00
Qua 28/10 às 14:00
Quanto: Catraca Livre
Onde: Biblioteca Pública Belmonte
Endereço: R.Paulo Eiró, 525. Santo Amaro, zona sul. Telefones: (11) 5687-0408 e 5691-0433.
Obs: Trupe di Cinco. Dir.: Paulo Bueno. Com Karen Ogazon, Marcella Piccin e Thiago Carreira. 45 min. Livre.
PALESTRAS E ENCONTROS
COSMOS E A ORIGEM UNIVERSO
Biblioteca Pública Mário Schenberg
Cosmos e a Origem Universo
da Redação
Com Rogério Rosenfeld. Encontro que mostra os ingredientes do Universo e suas proporções. Outros tópicos como a formação das galáxias, a matéria escura e a radiação cosmológica serão apresentados.
O Que: Cosmos e a Origem Universo
Quando: Qua 14/10 às 14:00
Quanto: Catraca Livre
Onde: Biblioteca Pública Mário Schenberg
Endereço: R. Catão, 611. Lapa, zona oeste. Telefone: (11) 3672-0456.
CURSOS E OFICINAS
Banda Peixaria no Quinta do Samba Rock
da Redação
A Banda Peixaria traz canções De Jorge Benjor a Seu Jorge e apresenta show dançante.
O Que: Quinta do Samba Rock
Quando: Qui 08 a Sex 16/10 às 19:00 (Mais datas)Qui 15 a Sex 16/10 às 19:00 Qui 22 a Sex 23/10 às 19:00 Qui 29 a Sex 30/10 às 19:00
Quanto: Catraca Livre
Onde: Galeria Olido
Endereço: Av. São João, 473. Centro. Telefone: (11) 3334-0001.
TEATRO
CANTO A CANTO – Clarice Lispector
LEMBRANÇAS DE CLARICE
De 14 a 18 de outubro de 2009. O objetivo é debater e expor algumas questões relacionadas à vida e obra de Clarice Lispector, por meio de diversas atividades artísticas com palestra, espetáculo, intervenções, vivência, leitura e filmes.Canto a Canto – Clarice LispectorIntervenções teatrais itinerantes onde o espectador é convidado a escolher um tema para o início de uma sequência de textos que são ditos como um segredo compartilhado. A música acompanha e complementa os textos. Textos de diversas fases da obra de Clarice Lispector, são trechos de contos, crônicas e também de alguns romances. Com a Cia As Graças – Daniela Schitini, Eliana Bolanho e Juliana Gontijo. Diversos espaços.O objetivo é debater e expor algumas questões relacionadas à vida e obra de Clarice Lispector, por meio de diversas atividades artísticas com palestra, espetáculo, intervenções, vivência, leitura e filmes.
Canto a Canto
Intervenções teatrais itinerantes onde o espectador é convidado a escolher um tema para o início de uma sequência de textos que são ditos como um segredo compartilhado. A música acompanha e complementa os textos. Textos de diversas fases da obra de Clarice Lispector, são trechos de contos, crônicas e também de alguns romances. Com a Cia As Graças – Daniela Schitini, Eliana Bolanho e Juliana Gontijo. Diversos espaços.
O Que: Canto a canto
Quando: Qua 14 a Sex 16/10 das 19:30 às 21:00
Quanto: Catraca Livre
Onde: Sesc Santana
Endereço: Avenida Luiz Dumont Villares, 579.Santana, zona norte. Telefone: (11) 2971-8700.
EXPOSIçÃO
O metrô de Lá – Um olhar brasileiro sobre o metrô de Moscou
A partir de agosto, “O metrô de Lá”, a exposição itinerante do fotógrafo paulistano Luiz Moretti, irá percorrer as estações de metrô de São Paulo mostrando 20 imagens selecionadas e dispostas em amplos painéis do subterrâneo de Moscou.
A mostra é um ensaio de diferentes ângulos, aspectos culturais e espaciais do transporte daquele país, considerado um dos mais belos do mundo.
Com início na estação Clínicas, a exposição passará em setembro para a estação Brás e em outubro para a linha azul – Ana Rosa.
O projeto, na estação Clínicas, conta com instalações que possibilitam ao deficiente auditivo e visual perceber o espaço cultural. Uma demarcação no chão e mini caixas com autofalantes ao som de ruídos comuns às estações de lá acrescentam a exposição.
Sobre o Metrô de Moscou
Foi construído durante o governo de Joseph Stalin, em 1935, e é um dos mais freqüentados do mundo (cerca de 8 milhões de pessoas sobem e descem dos vagões todo dia numa cidade com pouco mais de 10 milhões de habitantes). São 171 estações distribuídas numa rede de 12 linhas. Algumas estações construídas durante a Segunda Guerra Mundial foram planejadas originalmente como abrigos em caso de bombardeio.
Sob o regime de Stalin, entre os anos 30 e 50, surgiram as estações mais grandiosas. As estações construídas nos governos de Nikita Kruschev e Leonid Brezhnev, entre os anos 50 e 70, ganharam iluminação e decoração bem mais simples. Dos anos 80 para cá, as novas estações voltaram a ser mais extravagantes e arrojadas.
Metrô de Moscou
O Que: O metrô de Lá
Quando: Qua 05/08 a Sáb 31/10 das 04:40 às 00:10
Quanto: Catraca Livre
Onde: Estações do Metrô*
Dança
Corpo Instalação
Sesc Pompeia
Catraca Livre
Cinema
Especial Comunicação Popular
Centro Cultural São Paulo
Catraca Livre
Cursos e Oficinas
HIP HOP DJ 2009
Vitrine da Galeria Olido
R$ 10 a Inscrição
sho
Música
12º Festival Hip Hop DJ
Galeria Olido
Catraca Livre
Palestras e Encontros
Literatura na Web
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Catraca Livre
Teatro
Atônita
Sesc Santana
Catraca Livre
As informações acima são de responsabilidade do estabelecimento e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio.
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segunda-feira, 12 de outubro de 2009
COMO SURGIU O DIA DA CRIANçA
O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 1920. Em 1924, o dia 12 de outubro foi oficialmente decretado pelo presidente brasileiro da época, Arthur Bernardes. Apesar de ser uma data oficial, o Dia das Crianças nunca teve muita importância até o ano de 1960, quando um diretor de uma famosa fábrica de brinquedos resolveu "ressuscitar" a data para aumentar suas vendas. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes!
Em outros países
Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem!
Dia Universal da Criança
A ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece o dia 20 de novembro como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças.entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.
Em outros países
Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil. Na índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorarem!
Dia Universal da Criança
A ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece o dia 20 de novembro como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças.entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento.
12 DE OUTUBRO-NS APARECIDA
Nossa Senhora da Conceição Aparecida
No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América(Devido ao descobrimento, na Espanha se chama "El dia de la raza"). Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.
Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por ocasião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.
A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.
A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.
Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.
Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.
O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.
A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.
Baseado no artigo de Márcia Busanello
Fonte: site Ao Mestre Com Carinho - www.aomestrecomcarinho.com.br
No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de
todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América(Devido ao descobrimento, na Espanha se chama "El dia de la raza"). Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.
Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.
Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.
Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.
A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por ocasião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.
A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.
A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.
Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que
Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.
Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:
A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.
O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.
A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.
Baseado no artigo de Márcia Busanello
Fonte: site Ao Mestre Com Carinho - www.aomestrecomcarinho.com.br
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