A Origem do Termo
Assim como a origem do Carnaval, as raízes do termo também têm sido objeto de discussão. Para uns, o vocábulo advém da expressão latina "carrum novalis" (carro naval), uma espécie de carro alegórico em forma de barco, com o qual os romanos inauguravam suas comemorações. Apesar de ser foneticamente aceitável, a expressão é refutada por pesquisador, sob a alegação de que não possui fundamento histórico.
Para eles, a palavra derivaria da expressão latina "carnem levare", modificada depois para "carne,vale!" (adeus, carne!), palavra originada entre os séculos XI e XII que designava a quarta-feira de cinzas e anunciava a supressão de carne devido à Quaresma.
Principais figuras Carnavalescas
Colombina: Como o Pierrô e o Arlequim, é uma personagem da Comédia Italiana, uma companhia de atores que se instalou na França entre os séculos XVI e XVIII para difundir a Commedia dell'Arte, forma teatral original com tipos regionais e textos improvisados. Colombina era uma criada de quarto esperta, sedutora e volúvel, amante de Arlequim, as vezes vestia-se como arlequineta em trajes de cores variadas, como as de seu amante.
Arlequim: Rival de Pierrô pelo amor de Colombina, usava traje confeccionado a partir de retalhos triangulares de diversas cores. Representava o palhaço, o farsante, o cômico.
Pierrô: Personagem sentimental, tem como uma de suas principais características a ingenuidade.
Rei Momo: Personagem que personifica o Carnaval brasileiro. Sua figura foi inspirada no bufo, ator de procedência portuguesa que representava pequenas comédias teatrais que tanto divertiam os nobres.
Máscaras e fantasias
Em 1834, o gosto pelas máscaras se acentuou no país. De procedência francesa, eram confeccionadas em cera muito fina ou em papelão, simulando caras de animais e caretas, entre outras representações. As fantasias apareceram logo depois, dando mais vida, charme e colorido ao Carnaval, tanto nos salões quanto nas ruas.
As armas
Lança-perfume: bisnaga de vidro ou metal que continha éter perfumado. De origem francesa, chegou ao Brasil em 1903. Em 1917, a Sociedade Piratininga de Higiene fabrica o primeiro lança-perfume nacional. Em 1966, ele é tirado de circulação, reconhecido como sendo prejudicial à saúde.
Serpentina: de origem francesa, chegou ao Brasil em 1892.
Confete: procedente da Espanha, surgiu no Brasil também em 1892.
A primeira marcha
A primeira música feita exclusivamente para o Carnaval, constituindo um marco para a história cultural brasileira, foi a marcha Ó Abre Alas, da maestrina Chiquinha Gonzaga, composta em 1899 e inspirada na cadência rítmica dos ranchos e cordões. A partir de então caíram no gosto popular. De compasso binário, com acento no tempo forte (primeiro tempo) , eram inicialmente mais lentas para que os dançarinos marchassem em seu rítmo. Com o passar do tempo foram sendo influenciadas pelas Jazz Bands.
Da primeira marcha aos sucessos carnavalescos de hoje, muitos foram os caminhos percorridos pelos gêneros musicais até predominarem definitivamente o samba e a marchinha com rítmos prediletos: tango-chula, polca, marcha-rancho, fado brasileiro, marcha-portuguesa, toada, canção, toada-sertaneja, valsa, maxixe, cateretê, chula à moda baiana e marcha batuque, entre outros.
Fonte:www.cidadedesaopaulo.com/carnaval.
Quem sou eu
domingo, 31 de janeiro de 2010
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