segunda-feira, 31 de agosto de 2009

APROVEITE O FERIADO DE 7 DE SETEMBRO

O QUE VCS ACHAM DE PASSEAR NO FERIADO?
CONFIRA OS PACOTES PARA SP E SUL

Folha de S.Paulo - 30/08/2007
O feriado do Sete de Setembro está chegando e quem deseja aproveitar o final de semana prolongado em uma boa viagem precisa se programar.
Quem quer ficar longe dos aeroportos ou pretende evitar viagens mais longas conta com boas opções no Estado de São Paulo, seja para um feriado em um hotel confortável, aproveitar uma boa praia ou entrar em contato com a natureza.
Confira abaixo 15 dicas de pacotes e locais de hospedagem no Estado, com ou sem transporte terrestre.
Já quem gostaria de fazer uma viagem mais longa pode visitar os Estados do Sul, que concentram destinos clássicos do turismo no Brasil. Quem prefere o frio pode aproveitar o clima de serra em Gramado ou de Canela. Já os que não dispensam o sol encontram boas opções nos litorais do Paraná e de Santa Catarina.
Veja abaixo 14 dicas de viagens para quem quer viajar de carro, de ônibus ou de avião.
SÃO PAULO
SEM TRANSPORTE
ÁGUAS DE LINDÓIA (170 KM DE SP)Três noites no hotel Majestic custam a partir de R$ 1.080 para o casal, com pensão completa. Reservas: 0/xx/ 11/3672-2955; www.hotelmajestic.com.br.
CAMPINAS (95 KM DE SP)Três noites em apartamento duplo no Hotel Fazenda Solar das Andorinhas custam R$ 1.518, com pensão completa. Reservas: 0/xx/11/3206 9000; www.intravel.com.br.
GUARUJÁ (87 KM DE SP)Três noites no Jequitimar Sofitel Guarujá custam R$ 1.006,50 por pessoa em apartamento duplo, com meia pensão. Reservas: 0/xx/11/3168-6658; www.siptravel.com.br.
ILHABELA (217 KM DE SP)Três noites no hotel Guanumbis custam a partir de R$ 790 para o casal, com café da manhã. Reservas: 0/xx/ 12/3896-2009; www.hotelguanumbis.com.br.
ITARARÉ (333 KM DE SP)Três noites no hotel Itararé custam R$ 798, com três cafés, três refeições e dois lanches de trilha. Inclui passeios à cachoeira do Lageado Grande, cânion do Jaguaricatu, trilha das cachoeiras, cânion do Pirituba e cachoeira da Invernada. Reservas: 0/xx/11/ 3171-2000; www.filhosdaterra.com.
MOGI DAS CRUZES (51 KM DE SP)O preço da diária na nova suíte infantil Lilica Ripilica no resort Blue Tree Park Paradise custa R$ 879, com pensão completa, para meninas de até 12 anos. O aluguel da suíte Lilica Ripilica e de um apartamento conjugado para os pais, também com pensão completa, sai por R$ 1.619 a diária. Reservas: 0/xx/11/2185-2500; www.bluetree.com.br.
MONTE ALEGRE DO SUL (145 KM DE SP)Três noites da Pousada da Cachoeira custam a partir de R$ 870 para o casal, com pensão completa. Reservas: 0/ xx/19/3899 1692; www.pousadadacachoeira.tur.br.
MONTE ALEGRE DO SULTrês noites no hotel Riacho Verde custam a partir de R$ 980 para o casal, com pensão completa. Reservas: 0/ xx/19/3899 1107; www.riachoverdehotel.com.br.
SÃO PAULOO pacote de três noites no Bourbon Convention Ibirapuera custa R$ 259 por pessoa, com café da manhã incluído. Reservas: 0/xx/11/2161-2210; www.bourbon.com.br.
SÃO PAULOA diária em quarto duplo na rede Estanplaza (hotéis Berrini, Funchal Faria Lima, Ibirapuera, Internacional, Nações Unidas e Paulista) sai a partir de R$ 135 durante o feriado, incluindo café da manhã. Reservas: 0800-7261500; www.estanplaza.com.br.
SÃO PEDRO (198 KM DE SP)O pacote de três noites de hospedagem no Hotel Fazenda Fonte Colina Verde custa a partir de R$ 1.440 para o casal, incluindo café da manhã, almoço e jantar. Reservas: 0800-131009; www.hotelcolinaverde.com.br.
SUZANO (38 KM DE SP)O pacote de três noites na Pousada Magic City custa a partir de R$ 705 para o casal, incluindo café da manhã, almoço e jantar. Reservas: 0/xx/11/ 4746-5800; www.magiccity.com.br.
COM TRANSPORTE RODOVIÁRIO
ILHA DO CARDOSO (300 KM DE SP)Três noites de hospedagem (uma noite em acampamento e duas em pousada), com pensão completa, custam R$ 670 por pessoa. Inclui transporte rodoviário, tours e passeios em praia de Cambriú, do Marujá e de Laje. Reservas: 0/xx/ 11/5571-2525; www.ciaecoturismo.com.br.
ITARARÉ (333 KM DE SP)Três noites no hotel Itararé custam R$ 695 por pessoa, com meia pensão e dois lanches de trilha. Inclui também transporte rodoviário desde São Paulo, traslados, tours e as trilhas do Lageado Grande, das cachoeiras, da cachoeira do lago Azul e guias. Reservas: 0/xx/11/5571-2525; www.ciaecoturismo.com.br.
SÃO LUIZ DO PARAITINGA (171 KM DE SP)O pacote de três noites na Pousada Sertão das Cotias custa R$ 560, com meia pensão, transporte rodoviário e guias. Inclui caminhada na trilha das sete cachoeiras, rafting no rio Paraibuna e passeio no centro histórico da cidade. Reservas: 0/xx/11/3464-5100; www.terramater.com.br.
ESTADOS DO SUL
SEM AÉREO
CANELATrês diárias na Pousada Cravo & Canela custam R$ 1.215 para o casal, com café, consumo do frigobar e chá da tarde. Reservas: 0/xx/54/3282-1120; www.pousadacravoecanela.com.br.
FLORIANÓPOLISO pacote de três diárias na Pousada do Vigia custa R$ 1.140 para o casal, com café da manhã. Reservas: 0/xx/ 48/3284-1789; www.pousadavigia.com.br.
GRAMADOTrês diárias na Estalagem St. Hubertus custam R$ 1.190 para o casal, com café da manhã e chá da tarde. Reservas: 0/xx/54/3286-1273; www.sthubertus.com.br.
IMBITUBA (SC)Três diárias na Pousada Quinta do Bucaneio custam a partir de R$ 1.730 para o casal, com café da manhã. Reservas: 0/xx/48/3355-6056; www.bucanero.com.br.
RODOVIÁRIO
BALNEÁRIO CAMBORIÚ E PRAIAS CATARINENSESDuas noites de hospedagem em quarto duplo no Hamburgo Palace Hotel custam R$ 453, incluindo três cafés da manhã, três refeições, transporte terrestre e passeios em Blumenau, Camboriú, Joinville e Curitiba. Reservas: 0/xx/11/ 3032-5363; www.alemar.com.br.
BALNEÁRIO CAMBORIÚ E PRAIAS CATARINENSESDuas noites de hospedagem no Pires Camboriú em apartamento duplo com meia pensão custam R$ 488, com transporte rodoviário e passeios a Blumenau, Camboriú, Joinville, Curitiba e Beto Carreiro World (sem ingresso). Reservas: 0/xx/11/2191-8410; www.cvc.com.br.
CURITIBA E PRAIAS PARANAENSESDuas noites em quarto duplo no Best Western Granville Park Hotel custam R$ 498, com meia pensão, transporte terrestre e passeios em Curitiba e Ilha do Mel. Reservas: 0/xx/11/2191-8410; www.cvc.com.br.
GRAMADO E SERRA GAÚCHADuas noites no hotel Toscana Gramado e uma noite no Vernon Palace Hotel em apartamento duplo com meia pensão custam R$ 758, com transporte rodoviário e passeios a Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Nova Petrópolis, Gramado, Canela e Curitiba. Reservas: 0/xx/11/2191-8410; www.cvc.com.br.
COM AÉREO
FLORIANÓPOLISO pacote de três noites em quarto duplo no hotel Costa Norte custam R$ 682 com café, transporte aéreo e passeio pela cidade. Reservas: 0/xx/11/ 3235-2000; www.visualturismo.com.br.
FLORIANÓPOLISTrês noites no hotel Porto da Ilha em apartamento duplo com café custam R$ 898, com transporte aéreo (TAM), traslados e city tour. Reservas: 0/xx/ 11/2191-8410; www.cvc.com.br.
GRAMADOTrês noites em quarto duplo no hotel Toscana Gramado custam R$ 1.148, com café, transporte aéreo, traslados e city tour por Gramado e Canela. Reservas: 0/xx/11/2191-8410; www.cvc.com.br.
SANTO AMARO DA IMPERATRIZTrês noites em apartamento duplo no hotel Plaza Caldas da Imperatriz custam R$ 1.042, com pensão completa e transporte aéreo. Reservas: 0/xx/ 11/3235-2000; www.visualturismo.com.br.
SERRA GAÚCHATrês noites, com saída em 6/9, em apartamento duplo/standard no hotel Recanto da Serra custam R$ 969 por pessoa, com café, transporte aéreo, traslados, city tour e passeios em Gramado e Canela. Reservas: 0/xx/ 11/3206-9000; www.intravel.com.br.
SERRA GAÚCHAQuatro noites em quarto duplo na Pousada Ald Mama custam R$ 911, com café, transporte aéreo, tour em Gramado, Canela, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Garibaldi e Nova Petrópolis. Reservas: 0/xx/11/3235-2000; www.visualturismo.com.br.

VAMOS NESSA???

domingo, 30 de agosto de 2009

LEI DE VAGAS DE ESTACIONAMENTO PARA DEFICIENTES

Em abril, o Estado publicou uma reportagem revelando que São Paulo não cumpria a legislação quanto ao número de vagas de estacionamento especiais para deficientes. Mesmo quase dobrando a quantidade dessas vagas nos últimos três anos, a cidade mantinha cerca de um terço da quantidade prevista.
A Lei 10.098/00 - regulamentada por um decreto de 2004 - determina que 2% do total de vagas nas ruas sejam reservadas para essas pessoas. Como a capital tem 32.112 locais de estacionamento, 642 deveriam ser exclusivos para esse fim. No entanto, havia somente 241 - 0,7% do total.
Durante a apuração da reportagem, flagramos até alguns absurdos. Na Rua Líbero Badaró, por exemplo, a vaga especial estava ocupada por uma caçamba de entulho (foto), que foi colocada exatamente sobre a demarcação da vaga e ao lado da placa de sinalização.
Enfim, a repercussão foi bastante interessante. No dia seguinte, o prefeito Gilberto Kassab (DEM), prometeu mais vagas especiais. Alguns dias depois foi a vez do Tribunal de Contas do Município entrar na briga.
A boa notícia é que hoje a Prefeitura divulgou, por meio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, que a cidade passou a cumprir a legislação. De acordo com a nota, São Paulo tem, hoje, 700 vagas especiais para deficientes. Continuamos de olho.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

ESCOLHA COMO SP DEVE GASTAR O SEU DINHEIRO

17.08.09

Seção: Administração Por Adriana Carranca
Sempre defendi que a cidadania e a defesa dos direitos humanos (ou seja, dos direitos de todos nós) começa em casa, no prédio, na rua, bairro, região, cidade e estado, até chegar à Presidência e, depois, aos órgãos internacionais como as Nações Unidas. Muita gente reclama "do governo", mas não participa das decisões do condomínio ou das reuniões da associação de moradores do seu bairro, não faz ideia de onde fica a sua subprefeitura, não sabe quem é o vereador e assim por diante.
Um bom começo é ajudar a escolher como os seus impostos serão gastos. A administração municipal de São Paulo irá realizar audiências públicas nas subprefeituras para elaborar a proposta orçamentária da cidade para 2010 e o Plano Plurianual (2010-2013), como determina o decreto nº 50.779, assinado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) esta semana. Nas audiências, os contribuintes podem (e devem!) fazer sugestões e propostas para os dois projetos. As datas serão divulgadas com 10 dias de antecedência no portal da Prefeitura, nos jornais e no Diário Oficial. O prazo para a entrega da proposta orçamentária e do Plano Plurianual à Câmara Municipal é dia 30 de setembro. Ou seja, os debates públicos devem ser realizadas nos próximos 45 dias. Por isso, fique de olho!Fonte: Movimento Nossa São Paulo

AEROPORTOS DE DIVERSÃO

05.05.09
por Mr. Miles

Olá Mr. Miles. Li outro dia em uma reportagem que alguns aeroportos do mundo se transformaram em verdadeiros parques de entretenimento para os passageiros. Alguns têm cinemas, salas de jogos interativos, shopping centers e até parques aquáticos. Na sua opinião, isso torna mesmo as longas esperas por atrasos de voos ou por quaisquer outros motivos menos penosas para os passageiros?Andreia de Mattos Caldeira, Barueri, SP
In fact, Andreia: a necessidade de povoar os aeroportos de atividades suplementares é um resultado direto do crescimento da burocracia e da ineficiência no despacho de passageiros. O aeroporto de Frankfurt, by the way, oferece até um cassino para quem perdeu a esperança de embarcar — e, of course, ainda quer perder uns trocados.

FESTIVAL NO INTERIOR DE SÃO PAULO FAZ HOMENAGEM A EUROPA E JAPÃO

da Folha de S.Paulo
Danças folclóricas alemãs, russas, lituanas, árabes e orientais são o destaque da 29ª edição da Festa das Flores e Morangos de Atibaia (interior de SP), promovida pela Associação Hortolândia de Atibaia, no parque municipal Edmundo Zanoni, a partir do dia 4 de setembro.
Além da tradicional exposição de flores e frutas, shows de música country e jazz e apresentações de mágica e fantoches fazem parte da programação dos nove dias de festa.
No espaço gastronômico, os visitantes poderão saborear comida japonesa, fast food ou sobremesas à base de morango e chocolate. Os ingressos custam R$ 16 (crianças de até dez anos não pagam, estudantes e pessoas com mais de 60 anos pagam meia entrada).
Mais informações: 0800-555979 ou www.festadasfloresdeatibaia.com.br.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A COMPLEXA SÃO PAULO, CAOS E BELEZA

26/02/2009 - 12h24
leia trecho da Folha Online
"Cidade de mil povos, capital financeira, cidade conectada no mundo virtual e real das trocas, potência econômica do país, berço de movimentos sociais e lideranças políticas. No entanto, é uma cidade partida, cravada por muros visíveis e invisíveis que a esgarçam em guetos e fortalezas, sitiando-a e transformando seus espaços públicos em praças de guerra." - trecho de "Folha Explica - São itantesPaulo"
Com mais de 10 milhões de habitantes, São Paulo é hoje uma das maiores cidades do planeta. Cosmopolita, vibrante e caótica, a cidade oprime, impressiona e exerce uma atração quase intraduzível. O livro "Folha Explica - São Paulo" decifra o fascínio da cidade, que reúne o que há de melhor e de pior em nossa civilização: da pujança industrial e comercial ao desemprego e à miséria; da combinação de culturas do mundo todo ao caos na habitação e no trânsito.
A introdução do livro na íntegra, abaixo.

Livro explica a beleza e o caos da mais complexa cidade do Brasil
Escrito pela urbanista Raquel Rolnik e editado pela Publifolha, o livro tem texto simples e saboroso, mostrando, passo a passo, as forças que movem e desenham o traçado urbano e social de uma metrópole e construção da "ordem desordenada" de São Paulo. Ao longo do livro, é possível aprender como se deu a evolução histórica da cidade e entender como se chegou ao estado atual das coisas.
Ouça depoimento da autora sobre o caos urbanístico de São Paulo.
Leia resenha "Caos de São Paulo tem lógica", por Gilberto Dimenstein
"Folha Explica - São Paulo" é um volume da série "Folha Explica", que oferece ao leitor condições para que fique bem informado e possa refletir sobre os diversos temas abordados de uma perspectiva atual e consciente das circunstâncias do país.
Confira abaixo o primeiro capítulo do livro.

Introdução
Quem dela se aproxima, é impactado por seu tamanho: quilômetros de avenidas, com suas casas e galpões e blocos de edifícios, uma profusão de letreiros e imagens publicitárias. O movimento das pessoas e objetos que circulam 24 horas por dia está presente em tudo, até nas telas dos painéis coloridos que projetam o mundo eletrônico sobre a geografia construída da cidade.
A serra, com seu pico do Jaraguá, é um dos poucos testemunhos contemporâneos de sua geografia original: São Paulo de vales, colinas e várzeas, à beira de um planalto coberto pela Mata Atlântica e pela umidade que vem da Serra do Mar. Em 2054, quando a cidade estiver completando 500 anos, essa paisagem terá sido transformada sucessivas vezes.
Seu ponto mais alto - o espigão da Paulista - foi escolhido pelos barões do café e capitães da indústria nascente da São Paulo no início do século 20 para sua moradia. Meio século depois, sobre ela se instalaram as torres envidraçadas dos anos do milagre econômico, levando o espigão para uma altura ainda mais elevada. Finalmente, a emissão eletrônica de sinais constrói, sobre essas torres altas, antenas iluminadas anunciando uma nova transformação.
Enquanto isso, os rios, como o Tietê e o Pinheiros, que antigamente se espalhavam por largas várzeas, transformaram-se em canais de esgoto espremidos entre vias expressas, onde carros, ônibus, caminhões, carretas e motocicletas disputam o espaço a qualquer hora do dia, noite, madrugada. Em certos pontos de suas margens se vêem, sob anúncios iluminados, barracos de madeira e tijolo com varais de roupas pendurados e anúncios de borracheiros, manicures e "vende-se geladinho"; em outros, esqueletos de construções inacabadas ou falidas, ruínas totalmente cobertas por inscrições em grafias incompreensíveis ao lado de edifícios profusamente pintados e iluminados. Mais adiante conjuntos de torres inteligentes, brilhando em aço e vidro, refletem a paisagem marcada pela crueza desses constrastes.
Com 17 milhões de habitantes, a Região Metropolitana de São Paulo é hoje uma das cidades-mundo do planeta. Isso significa que, ultrapassando seus próprios limites físicos - 900 quilômetros quadrados de área urbanizada, em 39 municípios -, a aglomeração urbana ocupa hoje uma área que vai muito além disso, atingindo pontos distantes do país, do continente, do mundo. Centro de produção, distribuição, gestão e logística de uma rede de empresas que atuam em mercados regionais e internacionais, São Paulo é também um imenso mercado, alimentado pela quantidade de pessoas que concentra: moradores, visitantes e "circulantes".
O tamanho dessa cidade e a vastidão dos territórios por ela atingidos demarcam a heterogeneidade dos circuitos e redes habitados por diversas tribos: cidade de mil povos, capital financeira, cidade conectada no mundo virtual e real das trocas, potência econômica do país, berço de movimentos sociais e lideranças políticas. No entanto, é uma cidade partida, cravada por muros visíveis e invisíveis que a esgarçam em guetos e fortalezas, sitiando-a e transformando seus espaços públicos em praças de guerra.
Entrar na cidade é estar permanentemente exposto à sua imagem contraditória de grandeza, opulência e miséria, carroça e caminhonete blindada, mansão e buraco, shopping center e barraca de camelô. Cidade fragmentada, que aparenta não ser fruto da ordem, mas sim filha do caos, da competição mais selvagem e desgovernada de projetos individuais de ascensão ou sobrevivência, do sonho de gerações sucessivas de imigrantes que vieram em busca das oportunidades distantes e da potência da grande cidade.
Em São Paulo hoje, o futuro da megacidade parece incerto: sobreviverá ao congestionamento e à poluição? Reaparecerão os empregos industriais perdidos? Voltará a reinar a paz nas ruas?
Para tentar responder a essas questões, é preciso entender como se chegou a esse ponto, reconhecendo que a cidade hoje é produto de milhões de ações individuais e coletivas das gerações que nela investiram seus projetos. Longe de ser caótico, esse processo foi diretamente influenciado por opções de política urbana, tomadas em períodos fundamentais de sua história.
É sobre esses momentos e essas decisões que vamos nos debruçar nas próximas páginas, mostrando que o que parece ser uma nau desgovernada corresponde na verdade aos sucessivos modelos de cidade e de gestão urbana construídos para administrar um lugar que em cem anos (entre 1854 e 1954, data de seu quarto centenário) passou de 30 mil para mais de 2,5 milhões de habitantes, chegando a 10 milhões nas décadas seguintes e transformando-se na principal cidade de um país marcado pela extrema concentração de renda.
O livro se organiza em ordem cronológica, iluminando em cada capítulo momentos decisivos da história da cidade, que definiram configurações presentes até os nossos dias. O percurso que vai desde a implantação da vila em seu sítio original até a construção da cidade cosmopolita, impulsionada pela máquina da cafeicultura e do Partido Republicano Paulista, será o objeto do primeiro capítulo. O segundo reconstrói a lógica política - e urbanística - da administração metropolitana, abordando o momento em que a cidade se solta dos trilhos, espalhando-se em periferias precárias. O capítulo seguinte focaliza a construção da metrópole, com suas novas pautas de escala e sua recomposição étnica e cultural. A série cronológica se completa com o quarto capítulo, que aborda os dilemas da São Paulo contemporânea. Finalmente, o capítulo 5 é um breve exercício de futurologia, apresentando como as teorias sobre a cidade contemporânea desenham cenários para a São Paulo do novo milênio.
*
"Folha Explica São Paulo"Autora: Raquel RolnikEditora: Publifolha Páginas: 88 Quanto: R$ 18,90 Onde comprar: nas principais livrarias, pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Publifolha

terça-feira, 25 de agosto de 2009

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

HISTÓRIA DE SÃO PAULO

- Atualizado em 13.01.09 Autor: Turismo


Pateo do Collegio
Piratininga virou São Paulo: o colégio é hoje uma metrópole
Os padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega subiram a Serra do Mar, nos idos de 1553, a fim de buscar um local seguro para se instalar e catequizar os índios. Ao atingir o planalto de Piratininga, encontraram o ponto ideal. Tinha “ares frios e temperados como os de Espanha” e “uma terra mui sadia, fresca e de boas águas”.
Os religiosos construíram um colégio numa pequena colina, próxima aos rios Tamanduateí e Anhangabaú, onde celebraram uma missa. Era o dia 25 de janeiro de 1554, data que marca o aniversário de São Paulo. Quase cinco séculos depois, o povoado de Piratininga se transformou numa cidade de 11 milhões de habitantes. Daqueles tempos, restam apenas as fundações da construção feita pelos padres e índios no Pateo do Collegio.
Piratininga demorou 157 anos para se tornar uma cidade chamada São Paulo, decisão ratificada pelo rei de Portugal. Nessa época, São Paulo ainda era o ponto de partida das bandeiras, expedições que cortavam o interior do Brasil. Tinham como objetivos a busca de minerais preciosos e o aprisionamento de índios para trabalhar como escravos nas minas e lavouras.
Em 1815, a cidade se transformou em capital da Província de São Paulo. Mas somente doze anos depois ganharia sua primeira faculdade, de Direito, no Largo São Francisco. A partir de então, São Paulo se tornou um núcleo intelectual e político do país. Mas apenas se tornaria um importante centro econômico com a expansão da cafeicultura no final do século XIX. Imigrantes chegaram dos quatro cantos do mundo para trabalhar nas lavouras e, mais tarde, no crescente parque industrial da cidade. Mais da metade dos habitantes da cidade, em meados da década de 1890, era formada por imigrantes.
No início dos anos 1930, a elite do Estado de São Paulo entrou em choque com o governo federal. O resultado foi a Revolução Constitucionalista de 1932, que estourou no dia 9 de julho (hoje feriado estadual). Os combates duraram três semanas e São Paulo saiu derrotado. O Estado ficou isolado no cenário político, mas não evitou o florescimento de instituições educacionais. Em 1935 foi criada a Universidade de São Paulo, que mais tarde receberia professores como o antropólogo francês Lévi-Strauss.
Na década de 1940, São Paulo também ganhou importantes intervenções urbanísticas, principalmente no setor viário. A indústria se tornou o principal motor econômico da cidade. A necessidade de mais mão-de-obra nessas duas frentes trouxe brasileiros de vários Estados, principalmente do nordeste do país.
Na década de 1970, o setor de serviços ganhou maior destaque na economia paulistana. As indústrias migraram para municípios da Grande São Paulo, como o chamado ABCD (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema). Hoje, a capital paulista é o centro financeiro da América Latina e por isso ainda recebe de braços abertos brasileiros e estrangeiros que trabalham e vivem na cidade de São Paulo, em um ambiente de tolerância e respeito à diversidade de credos, etnias, orientações sexuais e tribos.

EXIGÊNCIA DE VISTO DA RÚSSIA PARA TURISTA BRASILEIRO PODE CAIR

13/08/2009 - 12h38

LUCIANA COELHO da Folha de S.Paulo
Em sua visita ao Brasil, em novembro último, o presidente russo, Dmitri Medvedev, assinou acordo com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abolindo a necessidade de vistos de turista entre os dois países para estadas de até 90 dias.
"Já está tudo pronto da parte do governo russo, é o Brasil que está atravancando o processo", disse um diplomata russo consultado pela Folha. Países da região, como Argentina (que assinou acordo em dezembro), Venezuela, Cuba, Peru e Equador já têm acordos semelhantes com Moscou.
Metrô da capital russa é aula de arte e de históriaParques e praças são microcosmo de Moscou

Segundo o Itamaraty, os trâmites estão em curso, mas precisam passar por votação do Congresso, atualmente em recesso. "Obviamente [a votação] não é uma prioridade", afirma a assessoria do ministério.
O processo atual é complicado e custa de US$ 70 (para um prazo que varia entre um mínimo de dez e um máximo de 20 dias úteis) a US$ 180 (para que o processo seja agilizado e o visto saia na hora).
Para requisitá-lo, são necessários documentos do hotel, confirmando a data exata da estadia, ou uma carta-convite de um amigo russo concordando em hospedá-lo.
Como funciona
A autorização é emitida apenas pelo prazo em que foi confirmada a hospedagem, e não há chance de estendê-la por nem um dia.
Como o inglês e o espanhol não são uma praxe em muitos hotéis russos e pouquíssimos turistas brasileiros dominam o idioma local, a maioria prefere deixar o trabalho para as agências de turismo.
A Tchayka (www.tchayka.com.br), em São Paulo, não cobra adicional pelo serviço para quem contrata pacote da própria agência.
Na web
Também pululam na internet serviços de assistência de visto, que prometem, por taxas em dólares, obter os documentos dos hotéis atestando a estada. A maioria, no entanto, é voltada para o público americano ou europeu, o que obriga o turista brasileiro a encaminhar sozinho os documentos ao consulado no Brasil (veja a relação de endereços e contatos dos consulados russo no Brasil no site www.consulados.com.br/russia).

TURISMO DE AVENTURA GANHA SELO DE SEGURANçA NO BRASIL

12/08/2009 - 13h14
MARY PERSIAEditora de Turismo da Folha Online
Há cerca de uma década, o boom das atividades de aventura levou turistas a incursões mais profundas pelos cenários naturais do Brasil. Conjugando esportes de ação e atividades contemplativas, o ecoturismo e o turismo de aventura ganharam destaque na preferência dos brasileiros.
Agora, uma iniciativa vem finalmente trazer mais segurança --e tranquilidade-- às práticas que envolvem tanto adrenalina quanto riscos, como rafting, rapel, tirolesa, canionismo e cachoeirismo. Um selo indicará aos turistas que a atividade tem certificação em gestão de segurança.
Arquivo nas Alturas/Divulgação
Gruta do Lapão, na Chapada Diamantina, é cenário para a prática de rapel na Bahia
O "atestado" é parte do programa Aventura Segura, parceria entre o Ministério do Turismo e a Abeta (Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura). O processo de certificação tem ainda a participação do Sebrae (Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário).
Travessia Ecoturismo/Divulgação
Chapada dos Veadeiros, localizada no Estado de Goiás, oferece diversas atividades de aventura para os turistas, como a tirolesa
"O maior problema hoje é ter no Brasil empresas altamente qualificadas competindo com outras de péssimas práticas de segurança, em termos de equipamento e treinamento de pessoal. É difícil para o turista distingui-las", afirma Daniel Spinelli, vice-presidente da Abeta, que existe há cinco anos. "Com a certificação, abre-se um novo patamar de qualidade. E o turista, mesmo não tendo conhecimento técnico, conseguirá diferenciar a boa empresa."
Uma pesquisa encomendada pela associação em 2006 apontou cerca de 2.000 empresas oferecendo atividades relacionadas ao turismo de aventura no país. A Abeta tem 240 associados, que respondem por quase 80% do mercado de turismo de aventura.
Normas
Os selos serão dados para determinada atividade oferecida, não para a empresa e todas as suas atividades. Para obter o certificado, as atividades serão avaliadas por empresas autorizadas pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).
Quem oferece as atividades deverá estar de acordo com a norma 15.331 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que pode ser acessada gratuitamente, mediante cadastro, no site da entidade. A Abeta disponibiliza também "manuais de boas práticas" para os empreendedores.
Até o final do ano, o processo deve ser iniciado em alguns dos 16 destinos em 13 Estados que participam do Aventura Segura. A adesão não é obrigatória.
Como parte do processo do Inmetro para habilitação da ABNT Certificadora (divisão da entidade que atua na área de atestação) e da Falcão Bauer --uma espécie de "test drive" com resultado válido--, já foram certificadas as empresas KangoJango, em Socorro (SP), e Alaya, em Brotas (SP).
Conheça os 10 mandamentos do turista de aventura consciente
1 - Peça referências e confira se a empresa que oferece o serviço está formalizada e se tem alvará de funcionamento.
2 - Verifique se a empresa oferece seguro que cubra atividades de aventura e natureza.
3 - Verifique se a empresa conhece e aplica as normas técnicas brasileiras para a atividade que oferece. Pergunte à empresa se ela tem um sistema de gestão da segurança implementado, conforme a norma.
4 - Os equipamentos devem estar em boas condições de uso.
5 - Lembre-se: sempre que tirar os pés do chão esteja de capacete e sempre que entrar na água esteja de colete.
6 - Aja de acordo com as regras ambientais em sua aventura: não faça fogo, não contamine o rio e ande sempre por trilhas demarcadas. Produza pouco lixo e traga-o de volta.
7 - Confira o estado do estojo de primeiros socorros que a empresa está levando e tenha na sua mochila seus remédios específicos.
8 - Seja responsável, conheça e respeite seus limites.
9 - Hidrate-se, alimente-se e mantenha-se aquecido. A melhor pessoa para cuidar de você é você mesmo.
10 - Conheça o programa Aventura Segura. Busque empresas aderidas ao Aventura Segura nos destinos.
Fonte: Campanha do Consumo Consciente de Turismo de Aventura, uma ação da ABETA (Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura), em parceria com o Ministério do Turismo e apoio do Sebrae Nacional.

INTERCÂMBIO PARA MAIORES

Intercâmbios no exterior, antes quase uma exclusividade de adolescentes, entram na mira dos adultos
- Pessoas acima de 30 anos representam hoje 20% da demanda por cursos no exterior. Costumam passar períodos curtos fora do País, geralmente as férias. E conjugam os estudos com turismo. "O intercâmbio vem sendo desmistificado", fala a gerente regional da Education First (EF) Brasil, Cristiane Bianco. "Especialmente nos últimos dois anos, mais adultos têm investido nesses programas. As empresas valorizam um profissional globalizado." A EF oferece cursos de uma série de idiomas, mas a maioria ainda busca se aperfeiçoar no inglês. Cristiane conta que os destinos mais procurados pela faixa etária acima dos 30 são Inglaterra, Chicago e a República de Malta, onde há um programa específico para quem tem mais de 40 anos. A Central de Intercâmbio (CI) oferece programas para executivos que precisam aprender um vocabulário específico do ramo de negócios. "A experiência no exterior é uma necessidade do currículo", acredita a gerente de produto da CI, Luiza Viana. "Tem gente que não teve oportunidade de fazer um intercâmbio quando era mais jovem e realiza o sonho depois dos 30. Hoje há pessoas de todas as idades, até na faixa dos 80 anos." Entre os países mais procurados estão Canadá, Estados Unidos, Inglaterra e Austrália, segundo a CI. Na maioria das escolas, é possível personalizar os programas, conforme o gosto do cliente. Há cursos estritamente do idioma falado no país de destino; aulas de cultura local; horários flexíveis para que o aluno possa viajar; ou até extensão universitária e programas acadêmicos. EM BUSCA DE UM SONHO A coordenadora de eventos Thais Vaz Becari, de 32 anos, aproveitou as férias para passar quatro semanas estudando espanhol em Salamanca, na Espanha, no meio do ano passado. "Nunca havia tido tempo nem condições financeiras antes", justifica. "Meu medo era só encontrar adolescentes no programa. Mas conheci gente de todas as idades." Escolheu Salamanca por tratar-se de uma cidade com história e cultura, não muito distante de Madri. Apesar de ter passado apenas um mês, viajou bastante durante os fins de semana: ia de ônibus para todos os lados, chegando até Lisboa. "É um diferencial estudar um idioma assim." Thais hospedou-se na casa de um casal jovem. "Com eles, aprendi sobre o cotidiano da cidade, os hábitos, a cultura. " Apesar de ainda morar com os pais em São Paulo, diz que a experiência foi como cortar o cordão umbilical. "Voltei mais autoconfiante. E, hoje, o espanhol me ajuda muito no trabalho." Gostou tanto que já planeja o próximo intercâmbio, para estudar inglês em alguma cidade dos Estados Unidos. Viajante tarimbado, o arquiteto e advogado Gabriel Macuco, de 47 anos, também apostou em um intercâmbio para aprimorar o inglês. Em maio deste ano, passou uma semana em Miami e duas em Nova York, onde ficou hospedado com um casal de professores aposentados. "Facilitaram meu acesso aos teatros, galerias de arte e outros eventos culturais."Gabriel conheceu pessoas do mundo todo no curso de inglês, e de todas as idades. E a viagem lhe serviu como um teste. "Queria ver como funcionava esses programas, para mandar minhas filhas também", conta o pai de gêmeas de 17 anos. "Querem fazer um intercâmbio na Austrália, e agora aprovo a ideia." IMERSÃO TOTAL Apaixonada por culturas e pela América Latina, a aposentada catarinense Mare Eliane Miyamura, de 55 anos, passou dois meses em Quito, no Equador, para fazer uma imersão no espanhol - idioma que já dominava. "Quanto mais exótico, melhor. Não gosto de ir para os lugares onde todos os brasileiros vão", justifica. Entusiasta de viagens, já conhece muitos países da Europa, além de Panamá, Caribe e México. Mas nunca tinha feito um intercâmbio. "Decidi ficar em uma casa de família para conhecer os hábitos locais." A escola levou em consideração seu perfil e preferências para selecionar a família. "Preferia um lugar sem crianças nem bichos de estimação", conta. E assim foi: ficou na casa de uma senhora com uma filha adulta. Além de estudar, Mare viajou bastante pelo país. Foi à região dos vulcões, para a selva amazônica, Galápagos, Andes e deu um giro pelo litoral. Em cada cidade ou vila, fazia amizades com as pessoas. "É uma aventura, mas sem perigo, pois há toda uma estrutura, da família e da escola. Você nunca é abandonado."Mare recebeu até uma proposta de emprego no Equador. "Sempre foi meu sonho morar fora, e percebi que posso fazer isso." Agora incentiva a filha, de 25 anos, a partir para uma experiência assim. E já planeja fazer outro curso: dessa vez na Costa Rica, em outubro próximo.

CIRCUITO DAS FRUTAS PAULISTA MELHORA RENDA DO PRODUTOR

Cerca de 1,5 mi de turistas visitam os sítios, que vendem produtos artesanais e permitem a colheita direto do pé
NADA SE PERDE - No sítio da produtora Dalva Anna Picchi frutas viram doces, compotas e licores
SÃO PAULO - Na antiga senzala, feita de pilão de taipa e coberta com telhas instaladas pelos escravos, há mais de 150 anos, descansam milhares de litros de cachaça em tonéis de carvalho. Na Fazenda Luiz Gonzaga, em Itatiba (SP), não há nenhuma lavoura em destaque. Ali, planta-se de tudo um pouco, pensando não apenas na qualidade do que é colhido ou produzido pelos animais, mas também em que o produto pode se transformar após processado: cachaça, no caso da cana; geleias, no caso de frutas; doces e queijos, no caso do leite de vaca; chás, no caso de ervas. A Fazenda Luiz Gonzaga, de dona Dalva Anna Picchi, fica a cerca de 100 quilômetros da capital paulista e integra o Circuito das Frutas, composto pelos municípios de Atibaia, Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira, Morungaba, Valinhos e Vinhedo.
Ali, da cana-de-açúcar, extraem-se 10 mil litros de cachaça por ano. O alambique é tocado por um fogão à lenha. O bagaço da cana, depois de seco naturalmente no sol, serve de cobertura morta nos parreirais, cujos bagos de uva viram geleia, suco e doce. O pomar é seleto: mamão, banana, laranja, maracujá, caqui, pêssego, ameixa, lichia e tangerina poncã, que rendem vidros de compotas, geleias e outras guloseimas. Coletando pólen das flores silvestres e frutíferas, as abelhas trabalham para fazer mel e própolis.

"O pequeno agricultor tem de diversificar para poder se manter", diz Dalva Anna, que é a responsável pela produção dos doces e bebidas artesanais além do queijos. O marido cuida do alambique.

1. Bebidas na loja do Tio Mario, em Vinhedo 2. Dona Dalva faz as massas
AGROTURISMOO Circuito das Frutas produz, no total, 170 mil toneladas de frutas como figo, caqui, goiaba, pêssego, laranja, morango, poncã, seriguela, pera, nectarina e acerola, que rendem anualmente, aos seus produtores, R$ 250 milhões, empregam 12 mil pessoas e atraem 1,5 milhão de turistas.Os sitiantes do Circuito das Frutas têm renda melhor e aproveitam praticamente toda a colheita e a produção animal. As visitas monitoradas às propriedades incrementam a venda direta de doces e concentrados de frutas, vinho, mel, queijo, cachaça e do "colha e pague na roça".Dalva abastece o restaurante da família - uma antiga baia para vacas leiteiras - com os produtos da própria fazenda. "Aliar gastronomia e turismo rural dá uma boa fonte de renda", diz ela. Outro ponto é a valorização da mão de obra rural. "Para a preparação de alimentos de qualidade e o contato constante com pessoas ávidas por informações sobre a vida na terra precisamos de funcionários treinados." "Assim, também, as propriedades não se dividem e as famílias do dono e do empregado se mantêm unidas no campo. Muita gente vendeu suas chácaras, todos foram embora e tudo virou um grande condomínio", lamenta, lembrando ser ela representante da quarta geração.

domingo, 23 de agosto de 2009

A DIFERENçA ENTRE TURISTA E VIAJANTE

Mr. Miles: qual é, na sua opinião, a diferença entre o turista e o viajante, se é que ela existe?Maria Helena Splendora, por e-mail
"Well, my dear: não é a primeira vez que me fazem essa pergunta. E, para começar a respondê-la, vou recorrer a frases de dois bons velhos amigos meus. O escritor chinês Lin Yutang, autor de A Importância de Viver, era um turista e dizia: 'Ninguém pode compreender a beleza de viajar antes de voltar para casa e repousar sua cabeça em seu velho e familiar travesseiro'.
Jawaharial Nehru, famoso estadista hindu, however, era um viajante e sentenciava: 'Vivemos em um mundo maravilhoso, cheio de beleza, charme e aventura. E não há fim para as aventuras que se pode viver. Basta apenas manter os olhos abertos'.São concepções muito diferentes. Entretanto, é perfeitamente possível encontrar um turista e um viajante caminhando, side by side, por exemplo, na Place du Safranier, em Antibes, e não saber como distinguir um do outro. Ambos costumam parecer estrangeiros, portam, geralmente, máquinas fotográficas e carregam guias em uma das mãos. Não se engane nesse aspecto, by the way. Um estrangeiro que se movimenta com naturalidade pelas ruelas de uma cidade tanto pode ser um viajante experimentado como um turista que volte sempre ao mesmo lugar, talvez para dar uso à sua casa de veraneio. Há que se discernir, inicialmente, o comportamento que os norteia. Turistas, usually, viajam de férias. Viajantes de verdade, in the other hand, preferem as férias para voltar, rever os parentes, guardar os tesouros e partir novamente.Turistas têm tempo e necessidade de descansar. Viajantes são incansáveis e repousam apenas quando o corpo lhes pede - ou quando as circunstâncias facilitam. A prezada leitora poderá supor, por essas simplificações, que este velho peregrino encaminha-se para colocar o turista em um patamar inferior ao do viajante. Permita-me, however, tentar corrigir essa distorção. Viajores compulsivos são, em sua essência, seres fugazes como andorinhas. É muito fácil se encantar com eles, but it's even easier se decepcionar com seu desapego cruel a situações permanentes. Assim como se encantam com os lugares e os deixam em seguida, fazem o mesmo com as pessoas. Turistas, of course, têm padrões mais aceitáveis de convivência. Sua bagagem pode não ser tão grande, mas, pelo menos, ela sempre volta. O turista sempre sabe onde é a sua casa. O viajante, as I do, tem a pretensão arrogante de considerar cada pedaço do planeta como uma extensão de seu backyard. Somos, as you see, tipos muito diferentes. Mas, anyway, temos algo em comum. Em algum momento, em algum lugar, teremos a oportunidade de estar caminhando lado a lado. Talvez em Antibes, na Place du Safranier. E, nesse instante, com ambos provando da mesma felicidade, ninguém saberá nos distinguir."
*Mr. Miles é o homem mais viajado do mundo. Ele já esteve em 132 países e 7 territórios ultramarinos

IDADE E FELICIDADE

Uma pesquisa americana concluiu que as pessoas ficam mais felizes quando envelhecem.O estudo pediu que voluntários com idades entre 18 e 95 anos participassem de experimentos e mantivessem um diário sobre seu estado emocional. A pesquisadora Laura Cartensen, da Universidade de Stanford, descobriu que as pessoas mais jovens ficavam de mau humor com maior frequência e por mais tempo que as mais velhas.Além disso, os mais idosos lidaram melhor com críticas pessoais e conseguiram controlar e equilibrar melhor suas emoções.O chefe de políticas públicas da organização britânica Age Concern, Andrew Harrop, disse que o estudo traz boas notícias."Para muitas pessoas, a velhice representa medo e preocupação. Muitos jovens assumem que envelhecer é um processo que inevitavelmente vai trazer doença, fragilidade, menos independência. No entanto, isso está longe da verdade em muitos casos", diz ele.Os autores da pesquisa também sugerem que os jovens se preparem melhor para a velhice desde cedo, adotando uma rotina saudável.
Você acha que está ficando mais feliz com a idade?
Quando os jovens devem começar a se preparar para a terceira idade?
Qual é a sua técnica para alcançar a felicidade?

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

TRAVEL4FRIENDS

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SÃO PAULO GRÁTIS

São Paulo surpreende visitantes e moradores com a quantidade de programas que é possível fazer sem pagar nada - só o custo do transporte. E, mesmo nas atrações pagas, maiores de 65 anos e menores de 7 entram de graça ou com desconto.
Centros culturais, teatros, cinemas
As terças musicais do Theatro São Pedro, que incluem o programa "Ópera ao Meio-Dia", são gratuitas e cobram- se valores simbólicos para vários eventos, como os concertos matinais de domingo do Theatro Municipal e shows de teatros da prefeitura como o Cacilda Becker. O Centro Cultural São Paulo oferece teatro, cinema, biblioteca, CDteca, exposições e uma simpática gibiteca, tudo isso sem pedir um tostão em troca.
O Centro Cultural Banco do Brasil e o Centro Brasileiro Britânico proporcionam, além de diversos eventos gratuitos, um passeio em si. As peças teatrais do Teatro do Sesi, no Centro Cultural Fiesp ou no novo Sesi Vila Leopoldina, são diversão sem gasto para paulistanos e visitantes. O público antenado não perde as atrações do Itaú Cultural e da Caixa Cultural, entre outros. Para assistir a shows e exposições de qualidade, as unidades do Sesc constituem endereço certo -com preços subsidiados, quando se cobra ingresso.
Cinema grátis? Retire com antecedência ingresso para sessões do Cinusp, na Cidade Universitária (aqui também há teatro grátis), no MAM ou na sessão Pirueta do Museu da Imagem do Som - para crianças, aos sábados. E as galerias de arte particulares não costumam cobrar entrada em suas mostras. Algumas lojas -de livros, CDs ou instrumentos musicais como a Contemporânea-patrocinam shows gratuitos.
Museus & cia.O Museu de Arte Contemporânea (MAC) é gratuito, assim como o Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) e o Museu da Imagem e do Som (MIS). Outras instituições, que em geral cobram ingresso, reservam dias de acesso livre, comoa Pinacoteca (aos sábados), o MAM (às terças e, após as 17h, às quintas), o Museu Paulista (terceiro domingo do mês), a Estação Ciência (primeiro sábado e terceiro domingo do mês) e o Pateo do Collegio (último domingo do mês). Há pequenosmuseus gratuitos, como o dos Óculos, o do Relógio, o Solar da Marquesa, o Observatório de Diadema e, na Cidade Universitária, o do Crime, o de Geociências e a excelente Coleção Mário de Andrade. O Museu Lasar Segall une o belo acervo à oferta de cursos gratuitos. Museus como o Memorial do Imigrante são baratos.
Parques e ruas
Vários parques oferecem um dia inteiro de programas de contato com a natureza e prática de esportes sem cobrar e, quando cobram, como o da Cantareira ou o Jardim Botânico, são valores baixos. Passeios a pé pelo centro histórico, região da Paulista e bairros como Higienópolis, Jardins e Vila Madalena saem "grátis".

SAIBA COMO TIRAR SEU PASSAPORTE

O processo de solicitação de passaporte inicia com o acesso ao site do Departamento de Polícia Federal http://www.dpf.gov.br/. No site, clique no link "Informações gerais e requerimento de passaporte" e em seguida selecione a localidade onde deseja requerer o passaporte. Existem dois modelos do documento, o passaporte comum padrão ICAO, cor azul e o passaporte modelo antigo padrão não-ICAO, cor verde. Verifique o seu modelo de passaporte no site.
Leia as informações e clique em "emissão do passaporte". Preencha o formulário com seus dados e ao final digite o código de segurança e clique em confirmar. Serão exibidos três botões, inicialmente clique em "gerar protocolo", depois "gerar GRU" (guia para pagamento da taxa) e finalmente em "fechar". Caso haja dúvidas sobre o preenchimento dos seus dados, ligue para 0800-9782336 ou entre em contato pelo e-mail cau.cti@dpf.gov.br. Outros esclarecimentos aqui.
Após a inclusão dos dados será emitida a Guia de Recolhimento da União (GRU). O boleto deve ser pago, respeitando sua data de vencimento. A taxa de concessão de passaporte comum ICAO, cor azul, é de R$ 156.07, já a concessão de novo passaporte sem a apresentação do anterior (válido ou não) custa R$ 312,14. Nas unidades que emitem o passaporte antigo (cor verde) a taxa é de R$ 89,71, e R$ 179,42, para pedir a renovação ou outro passaporte sem a apresentação do documento antigo.
Por fim, compareça ao posto do DPF munido da documentação original exigida (veja abaixo), GRU paga e protocolo da solicitação. Em algumas unidades do DPF é necessário fazer o agendamento prévio. Verifique no site se é preciso agendar o atendimento no posto escolhido.
DOCUMENTOS
O interessado em obter o passaporte comum deve ser brasileiro nato ou naturalizado. Para realizar o pedido é preciso comparecer em quaisquer das unidades descentralizadas ou postos de atendimento do Departamento de Polícia Federal e apresentar em original os seguintes documentos:
Carteira de Identidade Civil (RG) e Certidão de Casamento com a devida averbação, se for o caso, para as pessoas que tiverem o nome alterado em razão de casamento, separação ou divórcio;
Carteira de Identidade Civil (RG) ou Certidão de Nascimento para os menores de 12 anos;
Título de Eleitor e comprovantes de que votou na última eleição (dos dois turnos, se houve). Na falta dos comprovantes, declaração da Justiça Eleitoral de que está quite com as obrigações eleitorais, ou justificativa eleitoral;
Documento que comprove quitação com o serviço militar obrigatório, para os requerentes do sexo masculino a partir de 01 de janeiro do ano em que completam 19 anos até 31 de dezembro do ano em que completam 45 anos;
Certificado de Naturalização, para os Naturalizados;
Comprovante de pagamento da taxa em reais, por meio da guia GRU (Guia de Recolhimento da União), que deverá ser preenchida pela internet, sendo necessário o CPF do requerente ou responsável, código da receita e da unidade arrecadadora conforme tabela das receitas existente na própria guia;
Apresentar o Passaporte anterior, quando houver (válido ou não). A não apresentação deste, por qualquer motivo, implica em pagamento da taxa em dobro;
O brasileiro que tiver seu passaporte válido inutilizado por qualquer repartição consular ou de imigração estrangeiras, no Brasil ou no exterior (por negativa de visto ou deportação), não está impedido de requerer um novo passaporte. Basta apresentar o passaporte, válido ou não, para cancelamento.
Conforme legislação, outros documentos poderão ser exigidos.
Outras informações
É obrigatória a presença do requerente na unidade do DPF, inclusive menor de 18 anos. As coletas de digitais, assinatura e fotografia serão realizadas nas dependências da Polícia Federal, por meios eletrônicos. Nas unidades que ainda emitem o passaporte do modelo antigo é preciso, além dos documentos, levar duas fotografias 5x7, com data.

O passaporte será entregue pessoalmente a seu titular, mediante apresentação de documento de identidade e assinatura de recibo. Busque seu passaporte no horário e local indicados. O prazo de entrega é de no máximo seis dias úteis.
A validade do passaporte é de até cinco anos. Expirado o prazo de validade deverá ser solicitado um novo documento.
Não há renovação nem prorrogação de passaporte, se o seu está com prazo de validade expirado ou prestes a expirar e você deseja obter um novo documento de viagem, serão exigidos TODOS os documentos originais relacionados.
Novo passaporte
O novo passaporte comum padrão ICAO, cor azul, foi implantado em algumas cidades brasileiras. As demais unidades do DPF continuam expedindo o passaporte modelo antigo (padrão não-ICAO, cor verde). O titular do passaporte comum padrão não-ICAO, cor verde, poderá utilizá-lo regularmente até a data de vencimento indicada na caderneta.
Visto
A Policia Federal trata apenas de assuntos pertinentes ao passaporte comum brasileiro. Para renovação do visto, dirija-se à embaixada ou consulado do país que você deseja obter o visto.
Fonte: Site do Departamento de Polícia Federal